Treinamento – Operações com empilhadeiras
Esta instrução tem como objetivo a atualização teórica e prática para Operadores de Empilhadeira. Carga horária de 16 (dezesseis) horas aula para formação e 08 (oito) horas aula para reciclagem, direcionadas a atualização de conhecimentos e padronização de procedimentos que impliquem no bom andamento dos trabalhos, revendo conceitos, atualizando e, na parte prática serão desenvolvidos exercícios com a participação de todos para avaliação dos alunos e aplicação dos temas discutidos em sala de aula.
Finalidades do Treinamento: Capacitar o Aluno a tornar-se um profissional ainda mais responsável, pela segurança nas operações com empilhadeiras e colocação do aprendizado em prática, respeitar e conhecer as áreas de risco ou eventos.
“Risco é a probabilidade ou chance de lesão ou morte” (Sanders e McCormick, 1993, p. 675).
“Perigo é uma condição ou um conjunto de circunstâncias que têm o potencial de causar ou contribuir para uma lesão ou morte” (Sanders e McCormick, 1993, p. 675).
Consulte nossos preços e conheça nosso espaço de trabalho, estamos localizados ao lado da rodoviária de Bauru. CoWorking iniciado em Outubro de 2017.
NR 11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais (111.000-4)
11.1. Normas de segurança para operação de elevadores, guindastes, transportadores industriais e máquinas transportadoras.
11.1.1. Os poços de elevadores e monta-cargas deverão ser cercados, solidamente, em toda sua altura, exceto as portas ou cancelas necessárias nos pavimentos. (111.001-2 / I2)
11.1.2. Quando a cabina do elevador não estiver ao nível do pavimento, a abertura deverá estar protegida por corrimão ou outros dispositivos convenientes. (111.002-0 /I2)
11.1.3. Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais, tais como ascensores, elevadores de carga, guindastes, monta-carga, pontes-rolantes, talhas, empilhadeiras, guinchos, esteiras-rolantes, transportadores de diferentes tipos, serão calculados e construídos demaneira que ofereçam as necessárias garantias de resistência e segurança e conservados em perfeitas condições de trabalho. (111.003-9 / I2)
11.1.3.1. Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes, roldanas e ganchos que deverão ser inspecionados, permanentemente, substituindo-se as suas partes defeituosas. (111.004-7 / I2)
11.1.3.2. Em todo o equipamento será indicado, em lugar visível, a carga máxima de trabalho permitida. (111.005-5 / I1)
11.1.3.3. Para os equipamentos destinados à movimentação do pessoal serão exigidas condições especiais de segurança. (111.006-3 / I1)
11.1.4. Os carros manuais para transporte devem possuir protetores das mãos. (111.007-1 / I1)
11.1.5. Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o operador deverá receber treinamento específico, dado pela empresa, que o habilitará nessa função. (111.008-0 / I1)
11.1.6. Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão ser habilitados e só poderão dirigir se durante o horário de trabalho portarem um cartão de identificação, com o nome e fotografia, em lugar visível. (111.009-8 / I1)
11.1.6.1. O cartão terá a validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e, para a revalidação, o empregado deverá passar por exame de saúde completo, por conta do empregador. (111.010-1 / I1)
11.1.7. Os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal de advertência sonora (buzina). (111.011-0 / I1)
11.1.8. Todos os transportadores industriais serão permanentemente inspecionados e as peças defeituosas, ou que apresentem deficiências, deverão ser imediatamente substituídas. (111.012-8 / I1)
11.1.9. Nos locais fechados ou pouco ventilados, a emissão de gases tóxicos, por máquinas transportadoras, deverá ser controlada para evitar concentrações, no ambiente de trabalho, acima dos limites permissíveis. (111.013-6 / I2)
11.1.10. Em locais fechados e sem ventilação, é proibida a utilização de máquinas transportadoras, movidas a motores de combustão interna, salvo se providas de dispositivos neutralizadores adequados. (111.014-4 / I3)
11.2. Normas de segurança do trabalho em atividades de transporte de sacas.
11.2.1. Denomina-se, para fins de aplicação da presente regulamentação a expressão "Transporte manual de sacos" toda atividade realizada de maneira contínua ou descontínua, essencial ao transporte manual de sacos, na qual o peso da carga é suportado, integralmente, por um só trabalhador, compreendendo também o levantamento e sua deposição.
11.2.2. Fica estabelecida a distância máxima de 60,00m (sessenta metros) para o transporte manual de um saco. (111.015-2 / I1)
11.2.2.1. Além do limite previsto nesta norma, o transporte descarga deverá ser realizado mediante impulsão de vagonetes, carros, carretas, carros de mão apropriados, ou qualquer tipo de tração mecanizada. (111.016-0 / I1)
11.2.3. É vedado o transporte manual de sacos, através de pranchas, sobre vãos superiores a 1,00m (um metro) ou mais de extensão. (111.017-9 / I2)
11.2.3.1. As pranchas de que trata o item 11.2.3 deverão ter a largura mínima de 0,50m (cinqüenta centímetros). (111.018-7 / I1)
11.2.4. Na operação manual de carga e descarga de sacos, em caminhão ou vagão, o trabalhador terá o auxílio de ajudante. (111.019-5 / I1)
11.2.5. As pilhas de sacos, nos armazéns, terão a altura máxima correspondente a 30 (trinta) fiadas de sacos quando for usado processo mecanizado de empilhamento. (111.020-9 / I1)
11.2.5. As pilhas de sacos, nos armazéns, devem ter altura máxima limitada ao nível de resistência do piso, à forma e resistência dos materiais de embalagem e à estabilidade, baseada na geometria, tipo de amarração e inclinação das pilhas. (Item alterado pela Portaria SIT nº 82, de 01/06/2004)
11.2.6. A altura máxima das pilhas de sacos será correspondente a 20 (vinte) fiadas quando for usado processo manual de empilhamento. (111.021-7 / I1) Item revogado pela Portaria SIT nº 82, de 01/06/2004)
11.2.7. No processo mecanizado de empilhamento, aconselha-se o uso de esteiras-rolantes, dadas ou empilhadeiras.
11.2.8. Quando não for possível o emprego de processo mecanizado, admite-se o processo manual, mediante a utilização de escada removível de madeira, com as seguintes características:
a) lance único de degraus com acesso a um patamar final; (111.022-5 / I1)
b) a largura mínima de 1,00m (um metro), apresentando o patamar as dimensões mínimas de 1,00m x 1,00m (um metro x um metro) e a altura máxima, em relação ao solo, de 2,25m (dois metros e vinte e cinco centímetros); (111.023-3 / I1)
c) deverá ser guardada proporção conveniente entre o piso e o espelho dos degraus, não podendo o espelho ter altura superior a 0,15m (quinze centímetros), nem o piso largura inferior a 0,25m (vinte e cinco centímetros); (111.024-1 / I1)
d) deverá ser reforçada, lateral e verticalmente, por meio de estrutura metálica ou de madeira que assegure sua estabilidade; (111.025-0 / I1)
e) deverá possuir, lateralmente, um corrimão ou guarda-corpo na altura de 1,00m (um metro) em toda a extensão; (111.026-8 / I1)
f) perfeitas condições de estabilidade e segurança, sendo substituída imediatamente a que apresente qualquer defeito. (111.027-6 / I1)
11.2.9. O piso do armazém deverá ser constituído de material não escorregadio, sem aspereza, utilizando-se, de preferência, o mastique asfáltico, e mantido em perfeito estado de conservação. (111.028-4 / I1)
11.2.10. Deve ser evitado o transporte manual de sacos em pisos escorregadios ou molhados. (111.029-2 / I1)
11.2.11. A empresa deverá providenciar cobertura apropriada dos locais de carga e descarga da sacaria. (111.030-6 / I1)
11.3. Armazenamento de materiais.
11.3.1. O peso do material armazenado não poderá exceder a capacidade de carga calculada para o piso. (111.031-4 / I1)
11.3.2. O material armazenado deverá ser disposto de forma a evitar a obstrução de portas, equipamentos contra incêndio, saídas de emergências, etc. (111.032-2 / I1)
11.3.3. Material empilhado deverá ficar afastado das estruturas laterais do prédio a uma distância de pelo menos 0,50m (cinqüenta centímetros). (111.033-0 / I1)
11.3.4. A disposição da carga não deverá dificultar o trânsito, a iluminação, e o acesso às saídas de emergência. (111.034-9 / I1)
11.3.5. O armazenamento deverá obedecer aos requisitos de segurança especiais a cada tipo de material.
11.4 Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Chapas de Mármore, Granito e outras rochas. (Item acrescentado pela Portaria SIT nº 56, de 17/09/2003)
11.4.1 A movimentação, armazenagem e manuseio de chapas de mármore, granito e outras rochas deve obedecer ao disposto no Regulamento Técnico de Procedimentos constante no Anexo I desta NR. (Item acrescentado pela Portaria SIT nº 56, de 17/09/2003)
Anexo I - Regulamento técnico de procedimentos para movimentação, armazenagem e manuseio de chapas de rochas ornamentais. (Nova redação dada pela Portaria MTPS nº Portaria MTPS nº 505, de 29/04/2016).
Série no Youtube [Professor Empilhadeira]
1 - História da Empilhadeira
2 - O que é a Empilhadeira
3 - O Princípio da Gangorra
4 - Centro de carga e perda residual
5 - Classes de empilhadeiras
6 - Tipos de Mastro
7 - Cálculo de corredor de manobra
8 - Paleteiras manuais
A empilhadeira mal operada ou em más condições tem contribuído sensivelmente com a pirâmide acima, principalmente na sua base (danos materiais)
Teoria de Frank Bird (1969)
Incidente (quase acidente) é toda ocorrência anormal com potencialidade para provocar perda de tempo útil e/ou lesões nos trabalhadores e danos materiais.
O estudo de Frank Bird demonstra uma evolução da teoria de Heinrich, onde se inclui um novo elemento, o incidente, como se pode ver na figura abaixo.
Esse estudo foi feito pela Insurance Company of North America, em 297 Empresas, analisando 1.753.498 casos para 1.750.000 trabalhadores.
A ocorrência do incidente é muito mais desproporcional em relação às lesões e danos materiais (de Heinrich), e constitui um aviso que vamos Ter em termos de probabilidade, um acidente com danos materiais e/ou lesões.
Também nessa teoria a empilhadeira contribui com enorme parcela. Porém, no caso dos incidentes, já que são avisos de danos materiais e/ou lesões, a contribuição é altamente benéfica, pois os riscos no corpo da empilhadeira (em quase a totalidade das empresas) na realidade são os incidentes (proposta de Bird) e até mesmo os danos materiais de Heirinrich.
Conclui se daí que, através do operador de empilhadeira, teríamos uma quantidade expressiva de informações de atos e condições inseguras reveladas pelo veículo, o que e ajudaria significativamente o programa de segurança da empresa, pis riscos na empilhadeira demonstram: erros operacionais, má arrumação, materiais ou painéis projetados para o corredor, lay out (arranjo físico) inadequado, etc.
A segurança é um fator básico quando se opera uma empilhadeira.
Coloque calços nas rodas e fixe o empilhador com amarras.
Resumo
Segurança é um fator básico quando se opera com a empilhadeira. Sempre que a máquina for colocada em movimento, o operador deve estar preparado para os imprevistos.
As empilhadeiras não devem ser dirigidas por pessoas que não estejam habilitadas ou autorizadas para isso.
Ao colocar a empilhadeira em movimento, o operador deve fazê-lo com cuidado. Deve observar o ambiente. As partidas rápidas prejudicam a máquina.
O operador deve estar sempre atento ao painel, pois este mostra irregularidades da máquina.
Na troca de marchas, o operador deve ter cuidado, pois uma avaria na caixa de câmbio leva bastante tempo para ser consertada e consequentemente haverá prejuízos em dinheiro e perda de tempo para a Empresa.
As empilhadeiras devem ser freadas suavemente. Deslizamento das rodas e frenagens violentas são perigosas e prejudiciais ao veículo e à carga.
O operador deve dirigir com cuidado nos locais onde existem outras empilhadeiras. Nessas condições, o operador deve estar atento ao sentido de deslocamento (direção) dos veículos. A habilidade de um operador em evitar acidentes é uma indicação de sua perícia. Qualquer pessoa pode aprender a dirigir uma empilhadeira, mas poucas podem realizá-lo com segurança.
Verificação diária
As empilhadeiras trabalham 24 horas ininterruptamente.
Para seu bom funcionamento, e para de que não haja interrupção durante a jornada de trabalho, é imprescindível que antes do início de cada turno se façam as seguintes verificações:
Bateria – água e cabos
Retirar as tampinhas (usar óculos e luva de segurança);
Verificar se a água cobre as placas;
Completar o nível com água destilada, caso necessário;
Movimentar os cabos e verificar se estão soltos ou danificados;
Avisar o mecânico, se constatar alguma irregularidade.
Óleo do Cárter – nível
Retirar a vareta de aço;
Limpar a vareta com pano limpo;
Introduzir até o fim no local de onde foi retirada;
Retirar novamente a vareta;
Verificar se o nível do óleo encontra-se entre os dois traços de vareta;
- Completar com óleo SAE-20-30-40, caso o nível esteja abaixo do traço inferior da vareta.
Óleo do hidráulico - nível
- Proceder do mesmo modo que para o óleo do cárter, e caso o nível esteja abaixo do traço inferior da vareta, completar com óleo, recomendado pelo fabricante.
Embreagem - folga
Comprimir o pedal e constatar se este encontra resistência.;
O pedal nunca deve encostar-se ao assoalho da empilhadeira.
Combustível - quantidade
Verificar se a quantidade é suficiente através dos marcadores;
Recomenda-se a colocação reserva do (GLP).
Painel - funcionamento
- Verificar se todos os instrumentos do painel estão funcionando normalmente, com o motor ligado.
Pneus – pressão e condições
- Retirar a tampa da válvula do pneu;
- Pressionar o bico do calibrador contra o bico da válvula do pneu;
- Fazer leitura tomando como referência a borda do corpo;
- Completar, se a pressão estiver abaixo de 100 libras;
- Esvaziar, caso a pressão seja superior a 100 libras;
- Verificar se os pneus encontram-se cortados ou excessivamente gastos;
- Quanto à calibragem, observar especificações do fabricante.
Radiador – colméia e água
- Usar luva e protetor facial para retirar a tampa;
- Abrir a tampa até o primeiro estágio a fim de aliviar a pressão. Este procedimento é importante para evitar graves acidentes por queimaduras que podem até resultar em cegueiras.
- Retirar a tampa e verificar o nível sem colocar o dedo;
- Completar o nível com o motor em funcionamento se estiver quente;
- Verificar se a colmeia está suja; caso esteja, passar ar comprimido.
- Se o motor estiver superaquecido, desligar o veículo e chamar o mecânico.
- No final, você verá um modelo de tabela de observações diárias, que deverá ser preenchido após cada 8 horas de operação.
ARMAZENAMENTO DOS CILINDROS DE GLP
O armazenamento dos cilindros G.L.P. utilizados em empilhadeiras, bem como seu manuseio merecem cuidados especiais, devendo ficar em locais ventilados de acesso controlado e os cilindros cheios separados dos vazios.
Estacionamento
Ao estacionar a máquina, assegure-se de não estar bloqueando o tráfego e tome as seguintes medidas:
I) Abaixe os garfos ao solo;
II) Puxe a alavanca do travão de estacionamento completamente;
III) Retire a chave do interruptor de arranque.
- Ao estacionar numa ladeira, assegure-se de colocar calços nas rodas traseiras e dianteiras;
- Não estacione a empilhadeira em cima de materiais combustíveis, tais como: relva, papel ou óleo;
- Ao deixar a máquina, abaixe as pontas dos garfos ao solo, pare o motor e puxe o travão de estacionamento completamente. A aplicação do travão de estacionamento é especialmente vital em um declive;
- Ao estacionar em ruas, não bloqueie o tráfego. Deixe espaços para a passagem e coloque sinais de advertência;
Diversos cuidados
- Se o indicador entrar na Faixa e, reabasteça o tanque de combustível imediatamente. Não opere a empilhadeira abaixo deste nível;
- Não fume durante as operações de troca de GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) e/ou popularmente gás de cozinha;
- Não permita que outros fumem ou estejam trabalhando com fagulhas e/ou centelhas pelas proximidades;
- A Empilhadeira deverá ser somente reabastecida nos pontos pré-estabelecidos para reabastecimento;
- Antes de encher ou reutilizar um recipiente de gás, verifique se as válvulas, indicadores e outras instalações não estão danificadas;
- A manipulação incorreta dos recipientes de gás pode provocar sérios acidentes;
- Ao operar a máquina num lugar mal ventilado, abra bem as janelas e portas para assegurar um bom fornecimento de ar fresco;
- Não fume perto de bateria quando estiverem sendo carregadas. Nessa altura libertam-se vapores explosivos.
Carga e descarga
Verifique sempre os seguintes pontos
Carga:
- A carga está corretamente empilhada e equilibrada?
- O Lugar de armazenagem é correto?
Não faça o descrito a seguir:
- Não empurre a carga com as pontas dos garfos;
- Não utilize o interruptor de arranque de potência para empurrar cargas;
O que se deve fazer:
- Pare lentamente ao chegar no lugar de empilhamento;
- Incline o mastro para frente até que o mesmo fique na vertical;
- Eleve a carga de 5 a 10 cm acima do ponto de descarregamento;
- Mova lentamente para frente;
- Abaixe a carga lentamente até a ponto de descarga;
- Mova para trás e retire os garfos de _ a _ de distância;
- Eleve a carga novamente de 5 a 10 cm;
- Posicione a carga corretamente acima do ponto de descarga;
- Baixe a carga na posição correta de descarga;
- Retire os garfos completamente e mova a empilhadeira para trás lentamente;
- Retorne o mastro à posição de transporte;
Descarga
Verifique os seguintes pontos:
- A carga está corretamente empilhada e equilibrada? (Não deve haver perigo de queda ou quebra);
- Os garfos estão colocados no lugar certo?
- A paleta pode ser empilhada corretamente no lugar de armazém?
- Pare a empilhadeira em frente da carga e então incline o mastro para frente até que o mesmo fique na vertical;
- Alinhe os garfos com o lugar de inserção;
- Mova para frente e introduza os garfos de 2/3 a _ de distância, e então eleve a carga de 5 a 10 cm;
- Mova para trás lentamente uns 15 ou 20 cm;
- Abaixe a carga lentamente;
- Eleve a carga de 5 a 10 cm;
- Mova para trás até que a carga possa ser descida;
- Abaixe a carga até que a mesma fique uns 15 ou 20 cm do solo;
- Incline o mastro completamente para trás;
- Transporte a carga ao lugar desejado e/ou determinado para a descarga;
Procedimentos no uso de empilhadeira com barra de extensão
Verifique os seguintes pontos:
A carga está corretamente empilhada e equilibrada?
O lugar de armazenagem é correto?
Não faça o descrito a seguir:
Não empurre a carga com as pontas dos garfos;
Faça dessa maneira:
1. Pare lentamente ao chegar no lugar de empilhamento;
2. Incline o mastro para frente até que o mesmo fique na vertical;
3. Eleve a carga de 5 a 10 cm acima do ponto de descarregamento;
4. Mova lentamente para frente;
5. Abaixe a carga lentamente a ponto de descarregamento;
6. Mova a barra de extensão para trás e retire os garfos de _ a 1/3 de distância;
7. Eleve a carga novamente de 5 a 10 cm;
8. Posicione a carga corretamente acima do ponto de descarregamento;
9. Abaixe a carga na posição correta de descarregamento;
10. Retire os garfos completamente e mova o empilhador para trás lentamente;
11. Retorne o mastro à posição de transporte.
Descarga
Verifique os seguintes pontos:
A carga está corretamente empilhada e equilibrada? (Não deve haver o perigo de queda ou quebra.)
Os garfos estão colocados no lugar certo?
A paleta pode ser empilhada corretamente no lugar de armazenagem?
1 - Pare a empilhadeira em frente da carga e então incline o mastro para frente até que o mesmo fique na vertical;
2 - Alinhe os garfos com o lugar de inserção;
3 - Mova a barra de extensão para frente introduza as forquilhas de 2/3 de distância, e então eleve a carga de 5 a 10 cm;
4 - Mova a barra de extensão para trás lentamente uns 15 ou 20 cm.
5 - Abaixe a carga lentamente;
6 - Mova a barra de extensão para frente lentamente e introduza os garfos completamente;
7 - Eleve a carga de 5 a 10 cm;
8 - Mova o empilhador para trás até que a carga possa ser descida;
9 - Abaixe a carga até que a mesma fique uns 15 ou 20 cm do solo;
10 - Incline o mastro completamente para trás;
12 - Transporte a carga ao lugar desejado e/ou determinado para a descarga;
PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA:
Procedimentos de segurança são instruções elaboradas com a finalidade de reduzir o potencial de risco de determinado trabalho ou tarefa.
A execução de qualquer trabalho exige
• Conhecimentos específicos e
• Conhecimentos de segurança.
Não basta estar tecnicamente bem qualificado para assegurar que não estaremos correndo riscos ou colocando outras pessoas em risco.
O procedimento de segurança funciona como um instrumento de planejamento das etapas do trabalho e da prevenção dos riscos envolvidos em cada uma destas etapas.
Um bom procedimento de segurança deve ser simples e utilizar linguagem que seja claramente entendida e sem dar oportunidade a mais de uma interpretação.
No procedimento de segurança são incluídas todas as tarefas necessárias para a execução de determinado trabalho.
O procedimento deverá abordar os eventuais riscos que os executantes estarão sujeitos e também eventuais riscos que os usuários possam vir a sofrer em virtude do trabalho executado.
Um procedimento de segurança adequado e eficaz deve promover uma análise sistêmica do processo onde o trabalho irá ser executado.
Por exemplo, um simples procedimento de segurança para condução de empilhadeiras industriais deverá ter no mínimo as seguintes etapas:
• Pré-qualificação de operadores;
• Treinamento;
• Norma de operação;
• Locais de uso permitido
• Reabastecimento - uma norma para cada tipo de combustível;
• Condições de carga e descarga;
• Norma de manutenção;
• Check - list do usuário.
Devemos sempre ter em mente que o trabalho improvisado coloca em risco seus executantes e pessoas alheias ao trabalho, e que os procedimentos de segurança, corretamente elaborados, podem evitar tais situações e eventuais acidentes.
Durante a manutenção, não permita que pessoas sem autorização fiquem perto da máquina.
1 - Óleo é uma substância perigosa. Nunca manipule óleo, massa ou panos com massa em lugar onde haja fogo ou chamas. Óleo ou componentes quentes podem causar ferimentos pessoais. Tome cuidado para não tocar em óleo ou componentes quentes. Como precaução em caso de fogo, informe-se sempre das localizações e direções para o uso de extintores e outros equipamentos de combate ao fogo;
2 - Vista uniformes e sapatos de segurança. Ao perfurar, esmerilhar, martelar ou usar ar comprimido, use sempre óculos de segurança;
Arrume sempre as roupas corretamente de maneira que não se agarrem nas partes salientes das máquinas. Não vista roupas sujas;
3 - Realize operação somente após entender o seu conteúdo completamente. É importante que se prepare as ferramentas e peças necessárias e que se mantenha a área de operação limpa
4 - Estacione a máquina em solo firme e nivelado. Abaixe os garfos ao solo e pare o motor; Recoloque as alavancas nas posições NEUTRAS e aplique o freio de estacionamento;
5 - Puxe sempre a alavanca de desconexão da tomada da bateria para desconectar o conector da bateria;
6 - Remova imediatamente qualquer resíduo de óleo ou massa do piso do compartimento do operador ou do balaústre. É muito perigoso se alguém escorregar na máquina;
7 - A o trabalhar com outros, escolha um líder para o grupo e trabalhe de acordo com suas instruções. Não realize nenhuma manutenção além do serviço especificado;
8 - A menos que se tenha instrução especial, de modo contrário, a manutenção deverá ser executada sempre com o motor parado. Se a manutenção for executada com o motor em funcionamento, deverá haver duas pessoas presentes: uma para ficar sentada no assento do operador e outra para realizar a manutenção. Neste caso, nunca toque em uma peça móvel;
9 - Lembre-se sempre de que o circuito de óleo hidráulico está sob pressão. Ao colocar ou drenar o óleo, ou realizar uma inspeção ou manutenção, alivie primeiro a pressão;
10 - O procedimento para aliviar a pressão hidráulica é como segue: abaixe os garfos ao solo e pare o motor; mova as alavancas de controle para cada posição duas ou três vezes.
A pressão
- Tenha Cuidado antes de verificar ou trabalhar no acumulador ou nos tubos, pressione o pedal do travão repetidamente para aliviar, com extremo cuidado remover a tampa do radiador e/ou do bujão de enchimento do tanque de óleo hidráulico. Se isto for feito logo após o uso da máquina, haverá o perigo de espirro de óleo quente;
11 - Ao trabalhar em cima da máquina, tome cuidado para não perder o equilíbrio e cair;
12 - Coloque um sinal de advertência no compartimento do operador (por exemplo, “Não arranque ou Em manutenção”. Isto irá evitar que alguém arranque o motor ou mova a máquina por engano).
Outros Cuidados na manutenção
É extremamente perigoso tentar verificar a tensão da correia do ventilador durante o funcionamento do motor. Ao inspecionar a correia do ventilador ou outras peças móveis, pare sempre o motor primeiro;
13 - Utilize sempre peças genuínas da Máquina;
14 - Utilize sempre os graus das massas e óleos recomendados pelo Fabricante; Escolha a viscosidade especificada para a temperatura ambiente;
15 - Utilize sempre óleos ou massas, puros, e assegure-se de utilizar reservatórios limpos; 15 - Ao fazer verificações, desligue sempre a tomada da bateria;
16 - Jamais se deve usar chamas em lugar de lâmpadas. Nunca utilize uma chama para verificar fugas e/ou o nível do óleo ou eletrólito. Durante o recarregamento ou reabastecimento, há produção de gases explosivos, tome muito cuidado!
17 - O eletrólito é um ácido sulfúrico, e por isso muito perigoso. Ao medir a gravidade específica ou a temperatura do eletrólito, ao adicionar água destilada, tome cuidado para não derramar o eletrólito em sua pele ou roupa. Se o eletrólito pingar em seus olhos, enxágue-lo com uma corrente enérgica de água potável, não coce e procure o serviço médico da empresa imediatamente;
18 - Não manipule equipamentos elétricos com luvas molhadas ou em lugares molhados pois isto pode causar um choque elétrico;
19 - Limpe a máquina completamente. Tome especial cuidado para limpar as tampas de enchimento, junções de massa e as áreas em volta das varetas medidoras de nível. Tome cuidado para não deixar nenhuma sujidade ou poeira no sistema;
20 - Ao verificar ou trocar o óleo, faça-o em um lugar sem poeira, e evite a adesão de qualquer sujidade ao óleo;
21 - Antes de drenar o óleo, elemento do filtro ou filtrador, sangre o ar do circuito;
22 - Quando o filtro está localizado na entrada de óleo, o filtro não deve ser removido durante a adição de óleo;
23 - Ao adicionar óleo, utilize a vareta medidora de nível para verificar se o óleo está no nível correto;
24 - Ao trocar o óleo ou filtro, verifique o óleo drenado e o filtro à procura de qualquer sinal de partículas de metal excessivas ou outras substâncias estranhas;
25 - Ao adicionar óleo, utilize a vareta medidora de nível para verificar se o óleo está no nível correto;
26 - Ao Trocar o óleo ou filtro, verifique o óleo drenado e o filtro à procura de qualquer sinal de partículas de metal excessivas ou outras substâncias estranhas;
27 - Ao remover peças que contenham retentor do tipo 0, juntas ou vedações, limpe a superfície de montagem e substitua as peças de vedação por novas;
28 - Após a injeção de massa enxugue sempre a massa velha que foi expelida;
29 - Ao verificar uma caixa de engrenagem aberta, há o risco de derrubar coisas na mesma. Antes de remover as tampas para inspecionar tais caixas, tire todas as coisas de seus bolsos. Tome especial cuidado para não deixar cair chaves e porcas;
30 - Método de usar a vareta medidora de nível: Meta a vareta completamente na guia do tanque e então a puxe para fora;
DIMENSIONAMENTO DE ESPAÇOS
O problema de dimensionamento de espaço envolve toda a instalação de uma indústria, desde a recepção, passando pela produção, até a expedição. Para otimizar o dimensionamento de espaços, temos que levar em conta os seguintes itens:
Recepção
Durante o processo de recepção e prévia disposição.
Estocagem
Armazenamento segura da matéria-prima e de peças necessárias até a requisição pela produção.
Suprimento
Itens não produtivos utilizados para o suporte da produção:
Suprimento para a manutenção e equipamento; suprimentos para o escritório, etc.
Em processo
Materiais parcialmente processados em espera de operações subsequentes.
Peças acabadas
Esperando montagem (pode-se armazená-las também em áreas situadas na própria linha de processamento em uma forma útil).
Material de reprocessamento
Material, peças, produtos, etc, que permitem o reprocessamento em uma forma útil.
Refugos
Cavacos, sucatas. Acumulo, separação e disposição de itens que não são mais úteis.
Miscelâneas
Equipamentos não usados, ferramentas, contentares, paletes, etc., para um possível emprego no futuro.
Depósito de produtos acabados
- Recebimento de produtos acabados da produção;
- Armazenagem dos produtos com segurança e ordenamento;
- Seleção ordenada dos produtos a serem enviados ã expedição;
- Embalagem para a expedição.
Identificados os vários tipos de problemas de armazenagem em um empreendimento, torna-se necessário considerar o planejamento do espaço.
Assim, todos os tipos de estoque serão denominados de estoque apenas – desde que os dados a serem coletados, sua análise e processo sejam praticamente idênticos para todas as categorias e tipo de estoque.
Planejamento do espaço e layout da armazenagem
Uma série enorme de materiais e produtos diversos são estocados em qualquer indústria. Para isso, basta que qualquer item seja utilizado periodicamente e que seja imperativa a existência desse item dentro da organização na ocasião de sua utilização.
Um layout de armazenamento leva em conta as exigências de estocagem de curto e longo prazo, partindo de um conhecimento bastante aproximado das tendências do material estocado e das eventuais flutuações da demanda, informações sem as quais o layout se torna simples previsão sem base.
Antes de se efetuar um planejamento do espaço, é necessário obter uma grande quantia de dados detalhados, tais como:
Máximo estoque;
Estoque médio;
Política de reposição;
Unidades de estocagem;
Volume recebido/expedido por período de tempo, tipo de área de estocagem (disponível ou sendo planejada): granel, reservada, varejo, segurança, refrigerada, porta-paletes, prateleiras, estantes e área externa;
Métodos de movimentação atuais ou planejados capacidade do equipamento disponível ou proposto: tipo, tamanho, capacidade, raio de giro, etc;
Layout
No projeto do layout há diversos itens que merecem considerações cuidadosas, tais como:
- Tamanho do produto;
- Tamanho do palete;
- Equipamento mecânico a ser usado (empilhadeira para corredor estreito VS e Empilhadeira - contrabalançada);
- Razão entre a largura do corredor e o tamanho do palete;
- Espaçamento do palete nos porta-paletes;
- Espaçamento entre dois paletes;
- Espaçamento das colunas;
- Formato e tamanho da edificação;
- Localização desejada do recebimento e expedição;
- Área de serviço requerida, sua localização e tamanho desejados.
Espaçamento entre colunas
Este espaçamento é importantíssimo no projeto de um bom armazém, e é difícil a sua determinação.
Ele determinará as dimensões da estrutura porta-paletes, que por sua vez influenciará no espaçamento das colunas.
Todos os fatores com seus inter-relacionamentos devem ser estudados para se conseguir otimização no uso do espaço.
Corredores
O arranjo físico e dimensionamento dos corredores é uma das chaves para se conseguir a máxima eficiência do armazém.
Eles são os caminhos de passagem dentro e entre as áreas de estocagem, recebimento e expedição.
Devem ser localizados de forma a manter um bom acesso ao estoque, aos equipamentos de carga e descarga, e às áreas de serviços auxiliares. Alguns dos fatores que afetam a distribuição e a largura dos corredores são:
Tipo de estrutura de armazenagem; equipamento de movimentação (tipo, tamanho, capacidade, raio de giro, etc );
Tamanho dos itens estocados;
Distância e acessibilidade ‘as portas e ‘as áreas de carregamento e descarregamento;
Tamanho dos lotes estocados;
Localização das paredes corta-fogo
;
Capacidade de carga do piso;
Localização de elevadores e rampas;
Facilidade de acesso desejado;
Há diversos tipos de corredores, os mais comuns são:
Corredores de trabalho
São aqueles através dos quais o material é colocado ou retirado na estocagem:
Corredores de transporte principal
Se estendem através de todo o prédio e permitem tráfego nos dois sentidos.
Corredores de cruzamento
Se estendem através de todo o prédio, geralmente conduzindo à portas opostas do armazém.
Corredores de pessoal
São aqueles utilizados somente por pessoas para acesso à áreas especiais ou interiores da edificação, devem serem demarcados por faixas ou símbolos.
Corredores auxiliares
Necessários para acesso a fontes de utilidades, equipamentos antiincêndios, painel elétricos, etc.
Abaixo estão relacionadas algumas sugestões úteis para dimensionamento dos corredores, obtidos da prática:
Os corredores devem ser retilíneos (o máximo possível);
Não devem ser obstruídos;
Devem conduzir à portas quando possível;
As interseções devem ser minimizadas;
Os corredores devem ser suficientemente lagos para permitir uma operação eficiente e segura;
As colunas podem ser utilizadas frequentemente como linhas de fronteira;
Todos os itens estocados devem ser convenientemente acessíveis;
Os corredores devem ser identificados por uma faixa (linha) de largura de 8 a 10 cm demarcada no piso;
Todos os corredores devem ter mão única de direção, menos os corredores de transporte principais.
Há diversos tipos de corredores, os mais comuns são: Corredores de trabalho
São aqueles através dos quais o material é colocado ou retirado na estocagem:
Corredores de transporte principal
Se estendem através de todo o prédio e permitem tráfego nos dois sentidos.
Corredores de cruzamento
Se estendem através de todo o prédio, geralmente conduzindo à portas opostas do armazém.
Corredores de pessoal
São aqueles utilizados somente por pessoas para acesso à áreas especiais ou interiores da edificação, devem serem demarcados por faixas ou símbolos.
Corredores auxiliares
Necessários para acesso a fontes de utilidades, equipamentos antiincêndios, painel elétricos, etc.
Abaixo estão relacionadas algumas sugestões úteis para dimensionamento dos corredores, obtidos da prática:
Os corredores devem ser retilíneos (o máximo possível);
Não devem ser obstruídos;
Devem conduzir à portas quando possível;
As interseções devem ser minimizadas;
Os corredores devem ser suficientemente lagos para permitir uma operação eficiente e segura;
As colunas podem ser utilizadas frequentemente como linhas de fronteira;
Todos os itens estocados devem ser convenientemente acessíveis;
Os corredores devem ser identificados por uma faixa (linha) de largura de 8 a 10 cm demarcada no piso;
Todos os corredores devem ter mão única de direção, menos os corredores de transporte principais.
Determinação do espaço de manobra para empilhadeira
No momento de escolher o tipo de veículo mais conveniente para as operações de movimentação de materiais, o corredor de operação deve condicionar a largura livre necessária para o equipamento num giro de 90 graus, para depósito, remoção, empilhamento, desempilhamento de materiais e produtos, como um dos fatores mais importantes de decisões.
A largura desses corredores depende de três elementos em prioridade fundamental:
Ser suficiente para que empilhadeiras possam se colocar na perpendicular ao corredor; deve incluir o comprimento da carga no sentido de deslocamento; incluir uma folga, para possibilitar manobras mais rápidas e seguras.
Na determinação do mínimo espaço necessário à manobras das empilhadeiras, devem ser consideradas as seguintes dimensões:
Raio de giro externo;
Raio de giro de empilhamento;
Ângulo reto de empilhamento;
Plano vertical de empilhamento;
Plano horizontal de empilhamento;
Mínima interseção de corredores.
Mínima largura do corredor para empilhadeira em ângulo reto
A largura do corredor para o empilhamento em ângulo reto significa a largura necessária do corredor para girar uma empilhadeira em 90 graus, a fim de depositar um material na lateral de um corredor, três fatores são envolvidos para determinar esta dimensão:
- raio de giro (R1);
- distância entre a linha central do eixo dianteiro (tracionário) e frente do suporte dos garfos, mais o fator (D);
- comprimento da carga (W).
A folga adequada para empilhadeira entre as cargas usadas para se calcular a largura mínima do corredor necessária para empilhamento em ângulo reto.
Conforme mostra a figura acima, à medida que aumenta a folga entre as cargas, a largura necessária do corredor torna-se menor. Desse modo, considera-se a dimensão da largura do corredor para empilhamento ou a largura entre os suportes verticais das prateleiras.
Como as especificações do raio de giro, as dimensões do corredor para empilhamento em ângulo reto são determinadas sob condições ideais de operação.
Quando a recomendação dessa dimensão é importante, é aconselhável adicionar 150 a 300mm à largura do corredor para empilhadeiras de pequeno porte (1000 a 4000 Kg de capacidade) e até 800mm ou mais quando tratar-se de empilhadeiras de maior porte.
Isso permitirá ao operador efetuar giros mais suaves e velocidade normal de operação sem preocupar-se com a precisão da aproximação na área de empilhamento
IDENTIFICAÇÃO
Toda empilhadeira deve ter afixado em local visível, sua placa de identificação.
O EQUILIBRIO DA EMPILHADEIRA
A empilhadeira é construída de maneira tal que o seu princípio de operação é o mesmo de uma gangorra. Assim sendo, a carga colocada nos garfos deverá ser equilibrada por um contrapeso igual ao peso da carga colocada no outro extremo, desde que o Ponto de Equilíbrio ou Centro de Gravidade esteja bem no meio da gangorra.(fig. 1)
Entretanto, podemos, com um mesmo contrapeso, empilhar uma carga mais pesada, bastando para isso deslocar o Ponto de Equilíbrio ou Centro de Apoio para mais próximo da carga.(fig. 2)
Assim sendo, é muito importante saber qual à distância do centro das rodas até onde a carga é colocada.
Toda empilhadeira tem a sua capacidade de carga especificada a um determinado centro de carga, isto em virtude de transportar sua carga fora da base dos seus eixos, ao contrario do que acontece com uma carga transportada por caminhão. (figs. 3 e 4)
O centro de carga (D) é a medida tomada apartir da face anterior dos garfos até o centro da carga (fig. 5). Tem se como norma especificar as empilhadeiras até 4.999 a 50 cm de centro de carga e, dessa capacidade em diante, 60 cm.
Caso o peso da carga exceda a capacidade nominal da empilhadeira ou o centro de carga esteja além do especificado para ela, poderá ocorrer um desequilíbrio e consequente tombamento, com sérios prejuízos tanto para o operador quanto para o equipamento ou para a carga. (figs. 6 e 7).
Os fatores que influem no equilíbrio de uma gangorra são os pesos utilizados em seus extremos e as distâncias desses pesos em relação ao centro de apoio ou ponto de equilíbrio.
Como não se pode variar o peso próprio de uma empilhadeira, nem a posição do seu centro de gravidade e em relação ao centro das rodas dianteiras, ficamos limitados a procurar o equilíbrio somente escolhendo adequadamente as dimensões e peso da carga e sua posição sobre os garfos. (figs. 8, 9 e 10)
As empilhadeiras têm uma tabela onde é especificado o centro de carga e a carga correspondente; é a Placa de identificação.
Se o operador tentar pegar a mercadoria, com centro de carga maior que o especificado, sem obedecer à diminuição de peso relativo, pode comprometer a estabilidade frontal da empilhadeira.
Para se manter as cargas bem firmes em cima dos garfos, o comprimento dos mesmos deve atingir pelo menos 3/4 da profundidade da carga, ou seja 75%.
Estabilidade Lateral
Todo operador deve conhecer o que é estabilidade lateral, ou seja, como operar a máquina sem ocorrer o risco de que ela tombe para os lados.
Para que haja estabilidade, qualquer equipamento precisa Ter uma base de apoio. Por exemplo: mesa e cadeira.
Na empilhadeira, a base é feita em três pontos: dois deles estão na parte frontal da máquina, são as rodas de tração.
O terceiro ponto é o de união entre o chassi e o eixo de direção, que é formado por um pino montado no meio do eixo de direção e fixado ao chassi.
Este tipo de montagem permite que as rodas de direção acompanhem as irregularidades do terreno, fazendo com que as quatro rodas sempre estejam tocando o solo.
Centro de gravidade
Além da base, há um outro dado importante para a estabilidade lateral, que é o Centro de Gravidade.
Vamos tomar como exemplo a famosa Torre de Pisa.
Imaginemos que possamos amarrar um fio de prumo de pedreiro no centro de gravidade da Torre. Enquanto a ponta do prumo estiver dentro da base da torre ela não tombará, porém o dia que a inclinação for tanta que a ponta do prumo estiver fora da base ela não resistirá e cairá.
Numa empilhadeira o ponto central de gravidade está localizado em algum lugar na altura do motor, mas não devemos esquecer que a carga também tem um centro de gravidade.
Neste caso surge um terceiro ponto que é o resultado da combinação dos dois primeiros e vai variar de acordo com a movimentação feita com a carga.
Quando elevamos ou inclinamos a carga, o centro de gravidade muda de posição.
Considerando o fio de prumo no (C G), no momento em que a empilhadeira passar sobre uma pedra ou um buraco se a ponta do prumo cair fora da base, ela tombará.
Distância de Segmento
Distância de seguimento é outro fator de segurança. Recomenda se que os operadores mantenham distância igual ao comprimento de 2 (duas) empilhadeiras, vale salientar que algumas literaturas sobre o tema falam em distância mínima de 3 (três) empilhadeiras.
COMPONENTES DA EMPILHADEIRA
Carcaça ou chassi: É a estrutura metálica, geralmente de ferro fundido, que serve de contrapeso para a carga e de proteção para vários componentes da empilhadeira.
Torre de elevação ou coluna
Torre de elevação: é um dispositivo empregado na movimentação de materiais no sentido vertical. Pode ser inclinada para frente e para trás.
Garfos: São dispositivos utilizados para carregar, transportar e empilhar materiais. Podem ser deslocados manualmente no sentido horizontal e verticalmente pelos controles da empilhadeira.
Contrapeso: Carga situada na parte traseira, que serve para equilibrar o veículo quando carregado, e que faz parte da própria carcaça.
Volante: Dispositivo de controle de direção do veículo. Pode ser girado tanto para a direita como para a esquerda. As empilhadeiras que têm três rodas podem dar uma volta completa sem sair do lugar. O volante deve ser mantido limpo, evitando se choques que possam danificá-lo, bem como tração desnecessária como, por exemplo, utilizá-lo como apoio para subir na empilhadeira.
Pedais: São dispositivos que auxiliam o comando do veículo para movimentar, trocar de marcha, diminuir velocidade e parar.
Alavanca de freio de estacionamento: Deve ser usada para estacionar a empilhadeira ou para substituir o pedal de freio em caso de uma eventual falha.
Pneus: Componentes sobre os quais se movimenta o veículo. Podem ser maciços ou com câmeras de ar.
Alavancas de Comando da Coluna ou Torre: As operações de elevação e inclinação da coluna são controladas por alavancas de até quatro posições que comandam a ação telescópica dos cilindros de elevação e inclinação, munidas de válvulas de controle colocadas no circuito hidráulico principal da máquina. As alavancas de comando da coluna encontram se situadas ao lado direito do operador e à altura da borda superior da chapa suporte do assento ou do painel de instrumento.
Alavanca de Câmbio (controle de frente e ré): Dispositivo que serve para mudança de velocidade e sentido de direção do veículo. É conveniente não dirigir com velocidade máxima, levando carga perigosa no veículo ou quando tiver que fazer curvas bruscas e rápidas. As direções em que a alavanca deve ser mudada sempre constam em plaquetas fixadas na empilhadeira. Nunca mude a alavanca para a ré se a empilhadeira (inclusive elétrica) estiver em movimento.
Motor: É o conjunto de força motriz do veículo que também movimenta as bombas hidráulicas e o câmbio mecânico ou hidramático.
Sistema Elétrico: É o conjunto formado pelo gerador, bateria, velas, platinado, alguns instrumentos do painel, lâmpadas, etc. Qualquer avaria nesse sistema é indicado pelo amperímetro.
Sistema Hidráulico: É o sistema movimentado pela pressão do óleo hidráulico. Proporciona movimento ao cilindro de elevação e aos cilindros de inclinação que são responsáveis pelo deslocamento da carga.
Sistema de Alimentação: É o conjunto de peças que serve para fornecer e dosas o combustível utilizado na alimentação do motor à explosão. A água e o óleo são elementos indispensáveis para o bom funcionamento do motor.
Diferencial: É o conjunto de engrenagem que faz as rodas girarem, e conserva o veículo em equilíbrio nas curvas, permitindo que as rodas traseiras se movimentem com velocidades diferentes uma das outras.
Caixa de Câmbio: É o conjunto de engrenagem, que serve para mudar as velocidades e o sentido de movimento do veículo, a partir do posicionamento que se dá à alavanca de câmbio.
Transmissão Automática: É o conjunto que permite a mudança automática das marchas de velocidades.
Filtro de Ar: Serve para efetuar a filtragem do ar utilizado pelo motor. No filtro, o ar é lançado sobre o óleo, saindo purificado para o carburador. O motor nunca deve trabalhar sem a mangueira do filtro de ar.
Painel: No painel de leitura, o operador encontra um observador fiel, que registra os principais pontos vitais dos componentes da empilhadeira. Por isso, o operador deve prestar muita atenção nesse painel, conservá lo e, quando indicar qualquer falha, levar a empilhadeira à oficina de manutenção.
O painel de instrumentos deve ser conservado sempre limpo, com todos os instrumentos apresentando bom funcionamento.
Existem vários modelos de empilhadeiras, os instrumentos abaixo são básicos para todas.
Com o avanço da tecnologia, existem outros tipos de marcadores no painel e digital. Ao constatar uma anormalidade grave, o operador deve desligar imediatamente a chave de contato, antes de qualquer outra providência.
Alguns Componentes do Painel
Manômetro de pressão do óleo, Marcador de combustível, Amperímetro, Horímetro, Marcador de temperatura, Afogador, Lâmpada piloto do óleo, Lâmpada piloto do gerador, Chave de contato, etc.
Características dos Instrumentos do Painel:
Manômetro de pressão do óleo:
Definição: é um dispositivo que tem por finalidade indicar a pressão da bomba de óleo do motor.
Partes principais: ponteiro e mostrador com escala.
Leitura: O ponteiro deverá marcar entre 20 e 60 ibs/pol2 para acusar normal. (Em algumas empilhadeiras o manômetro pode indicar em Kg/cm2. Neste caso, a pressão normal será 1,5 a 4 Kg/cm2).
Em caso de a leitura estar fora do normal, o motor estará correndo o risco de ser danificado.
Providências – sempre que o manômetro registrar uma pressão deficiente, deve se desligar o motor e avisar a oficina de manutenção.
Marcador de combustível
Definição – é um dispositivo que acusa o nível de combustível no tanque. Um operador precavido, por questões de segurança, deve conservar sempre a metade da capacidade do tanque de combustível.
Partes principais – ponteiro e mostrador
E
Tanque Vazio
1/2
Meio Tanque
F
Tanque cheio
Amperímetro
Definição – é um dispositivo que se usa para a leitura da carga ou descarga do gerador. Partes Principais
Ponteiro: Mostrador com a escala –30 OE +30
Sinal (+) à direita significa carga da bateria
Sinal (-) à esquerda significa perda de carga da bateria
Leitura
1 Funcionamento Normal
O ponteiro acusa na escala +25 a +30 voltando até +5
2 Funcionamento Anormal Com o motor acelerado:
O ponteiro acusa na escala 5 ampères. Indica que o sistema de carga da bateria está com defeito e descarregará a bateria.
O ponteiro permanece em +30 ampères ou marca mais que +30. Indica que o regulador de voltagem está com defeito ou desregulado; pode queimar o regulador ou gerador.
O ponteiro permanece fixo em 0 (zero). Indica que o sistema está com defeito ou a correia do ventilador está quebrada.
O ponteiro permanece em 30 ampères. Indica que há curto circuito na instalação da empilhadeira.
Providências – ao desligar o cabo da bateria, o operador deve usar luvas de borracha ou algo que o proteja de choque ou calor, pois o cabo estará com elevada temperatura.
Atenção – um curto circuito na instalação pode incendiar a empilhadeira.
Horímetro
Definição
É um relógio que indica quantas horas o motor trabalhou. Serve para que a manutenção possa ser feita de acordo com as especificações do fabricante da máquina.
O funcionamento do horímetro é muito importante, devendo portanto, ser feita uma verificação constante.
Em caso de não funcionamento, levar a empilhadeira à oficina de manutenção.
Marcador de temperatura
Definição
É um dispositivo que serve para verificar a temperatura da água de refrigeração do motor
Partes principais – ponteiro e mostrador
Com o marcador à esquerda frio
Com o marcador à direita – quente
Com o marcador na metade normal
SEGURANÇA COM EMPILHADEIRAS
Nos termos da segurança e saúde do trabalho é muito importante saber a diferença entre perigo e risco.
Os termos perigo e risco na segurança do trabalho são resultantes de uma tradução ineficiente do inglês, por isso que no Brasil as vezes são utilizados de maneira confusa, gerando algumas dúvidas.
O perigo define-se como a fonte, situação ou evento com potencial de causar danos à integridade física do trabalhador, as instalações e/ou aos equipamentos do ambiente de trabalho.
Segundo a norma regulamentadora nº 10 do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE, determina o termo perigo como toda situação ou condição de risco com probabilidade de causar lesão física ou dano à saúde das pessoas por ausência de medidas de controle.
O risco define-se como a probabilidade de ocorrência a determinada situação ou evento potencialmente perigoso à integridade física do trabalhador, as instalações e/ou aos equipamentos do ambiente de trabalho, em decorrência da efetividade e exposição ao perigo.
Da mesma forma, a norma regulamentadora nº 10 também conceitua a expressão risco como a capacidade de uma grandeza com potencial para causar lesões ou danos à saúde das pessoas.
Exemplos de Perigo e Risco
Exemplo 1:
Ação/Atividade: Dirigir um trajeto embriagado;
Perigo: Dirigir embriagado;
Risco: Morte, acidente, danos materiais, etc.
Exemplo 2:
Ação/Atividade: Transporte de carga na empilhadeira;
Perigo: Operador de empilhadeira não habilitado e autorizado pela empresa;
Risco: Acidente, morte, danos materiais, etc.
Exemplo 3:
Ação/Atividade: Lavar o piso do local de trabalho;
Perigo: Piso escorregadio;
Risco: Queda, acidente, ferimentos, etc.
É importante destacar que somente haverá o risco caso exista aproximação do trabalhador e terceiros ao perigo, pois o risco está associado diretamente à exposição ao perigo.
Já vi também gente falando que perigo é um leão na jaula, e risco é abrir a jaula. Mas, a não ser que você trabalhe em um circo, esta definição não ajuda muito...
A partir da existência de uma aproximação ao perigo, aumenta-se a exposição e consequentemente, o risco.
Portanto, podemos afirmar que inicialmente surge o perigo para que depois, se houver exposição, surja o risco.
Qual a Diferença entre Perigo e Risco?
Basicamente, podemos estabelecer a diferença entre o perigo e risco da seguinte maneira:
Perigo – É a fonte geradora capaz causar danos corporais e materiais;
Risco – É a exposição ao perigo, ou seja, o risco é resultante da exposição a determinado perigo;
Dessa forma, devemos identificar os perigos, estabelecer os riscos, levando em consideração a probabilidade e a gravidade dos riscos. Tal como, se necessário, preparar o plano de ação de controle dos riscos.
Como eliminar riscos?
Qual a diferença entre APR e PT?
APR [Análise Preliminar de Risco]
Ferramenta de análise de Risco que permite em primeira instância identificar e analisar de forma abrangente os riscos potenciais que poderão encontrar-se presentes durante a realização de um serviço.
Os riscos identificados mediante este método devem ser avaliados com relação a sua frequência, grau de severidade e consequências, devendo-se considerar os danos resultantes, sejam estes pessoais ou materiais.
PTR [Permissão de Trabalho de Risco]
Autorização escrita em formulário padronizado, emitida e liberada por pessoal habilitado e credenciado.
Definindo condições e métodos seguros para a realização de uma determinada atividade, devendo este documento ser de conhecimento de todos os executantes da atividade.
MEDIDAS DE CONTROLE - COMO REDUZIR O RISCO
Agora que sabemos que o risco depende da exposição ao perigo, se quisermos controlá-lo podemos fazer de duas formas: eliminando o perigo ou reduzindo a exposição a ele.
Segundo a OHSAS 18001, as medidas de controle de riscos devem seguir a seguinte sequência hierárquica:
- Eliminação;
- Substituição;
- Controles de Engenharia;
- Sinalização / alertas e/ou controle administrativos;
- Equipamentos de Proteção Individual - EPI.
Se analisarmos profundamente estas medidas de controle sugeridas pela OHSAS 18001, perceberemos que elas se resumem em atuações para eliminar o perigo ou limitar a exposição a ele.
A Eliminação e a Substituição atuam geralmente na fonte do perigo.
Por outro lado, os controles de engenharia, a sinalização, os alertas, os controles administrativos visam diminuir a exposição do trabalhador ao evento perigoso. Por último, nos casos em que não se consegue eliminar o perigo, nem controlar a exposição ao evento danoso, utilizam-se os equipamentos de proteção individual.
Por exemplo:
A retirada de um produto químico armazenado indevidamente em um ambiente de trabalho é uma forma de eliminação da fonte de perigo no ambiente de trabalho;
A troca de máquina rotativa por outra sem estrutura rotativa, ou de um equipamento com pouco isolamento térmico por outro com melhor isolamento térmico de tal forma que sua superfície não fique aquecida são exemplos de controle do perigo através da substituição;
Contudo, nem sempre será possível eliminar o perigo do ambiente de trabalho, seja por limitações tecnológicas ou econômicas. Nestes casos, é recomendado que se atue na limitação da exposição. São os casos dos controles de engenharia, da sinalização, dos alertas e dos controles administrativos.
Por exemplo:
A instalação de um exaustor em uma atividade de soldagem é um controle de engenharia com instalação de uma medida de proteção coletiva que evita que os trabalhadores fiquem expostos àqueles agentes nocivos (fumos de solda) oriundos da atividade;
A sinalização de áreas perigosas, os bloqueios de acesso, os alertas são meios de evitar a aproximação das pessoas aos eventos perigosos.
A emissão de ordens de serviço, permissões para o trabalho, controle de acesso de pessoas a áreas perigosas são medidas que limitam o número de funcionários ao evento perigoso, controlando o risco nas atividades.
O uso de Equipamento de Proteção Individual é indicado quando há inviabilidade técnica das medidas expostas acima, quando elas não forem suficientes para eliminar o risco ou encontrarem-se em fase de estudo, planejamento, implantação, em caráter complementar ou emergencial.
Por exemplo:
Imagine a situação de uma obra. A empresa está construindo uma edificação que se encontra no décimo pavimento, ela utiliza rede de proteção periférica, e plataformas principais e secundárias de acordo com a NR18, além disso tem sinalização em toda obra sobre os riscos de queda de materiais, essas medidas são medidas de engenharia e de sinalização, mas são insuficientes para eliminar o risco, uma vez que muitos funcionários transitam em baixo da obra.
Neste caso, é recomendado o uso do Capacete com Carneira para proteger contra queda de materiais na cabeça.
Perceba que em muita situação as medidas de controle prioritárias não serão suficientes para eliminar o risco, devido às impossibiIidades de eliminação do perigo ou limitação da exposição do trabalhador.
Nestes casos, o uso do Equipamento de Proteção Individual - EPI é o mais indicado.
Atualização Operador de Empilhadeiras (NR11)