Aproveite para conhecer a apostila do Curso.
Estamos com turmas de Formação e Reciclagem em andamento, marque um horário para conhecer a escola e se informar melhor sobre os Cursos. Material de apoio diferenciado e instruções práticas na própria escola [Pista de treinamento; Confinados, Produtos Perigosos].
Observem bem os preços, as condições das escolas e principalmente a qualificação dos Instrutores/Professores.
Peçam para ver os documentos legais da Escola, a validade do AVCB e, principalmente a Licença ambiental fornecida pela CETESB (Se for o caso, quando a Escola oferece treinamentos com combustível e fogo em suas dependências, peça para ver sua licença ambiental).
Preze pelo Currículo dos professores, observe seus certificados e os periodos de conclusão dos Curso. Observe a Portaria nº CCB-008/600/14, de 10 de abril de 2014.
Perceba que temos exigências relativas a cargas horárias para atuação como Instrutor.
Compare a duração do Curso com a carga horária exigida, não seja enganado.
As aulas estarão disponibilizadas nesta página, acompanhe o conteúdo programático em sala de aula e aulas práticas e revise tudo com sua apostila e esta página de apoio.
O curso de formação do bombeiro civil
Para exercer a função de bombeiro civil, a pessoa deve fazer um curso específico, que engloba:
Legislação, normas brasileiras e normas regulamentadoras;
Aulas teóricas e práticas de prevenção e combate a incêndios, bem como de primeiros socorros;
Aula com desfibrilador e administração de oxigênio;
Balizamento de helicóptero;
Treinamento prático para todas as aulas de incêndio; altura; terrestre; etc;
Treinamento para abandono de eidifcação e planejamento do plano de abandono;
Treinamento em rapel, elevadores, etc
As diferenças entre civil e militar
Nem todo mundo entende bem as diferenças entre um bombeiro civil e um bombeiro militar, mas ter essa noção é, sim, importante, sobretudo para lidar agora com as novas regras.
Veja a seguir:
Bombeiro civil
Integra uma instituição particular, não governamental, não podendo realizar atividades de caráter público ou utilizar uniforme similar ao do bombeiro militar;
Presta serviços a empresas privadas, como shoppings, boates, restaurantes e outros;
É conhecido também como brigadista particular;
Exerce serviço em eventos específicos e áreas delimitadas.
Bombeiro militar (Aqui em São Paulo, somos policiais militares que optaram para servir na Corporação Bombeiros)
Integra uma organização estatal, dentro da estrutura da Secretaria de Segurança Pública;
É uma força auxiliar do exército;
Tem sua admissão à corporação por meio de concurso público.
Como parte integrante do Sistema de Gestão de Segurança contra Incêndio, o Corpo de Bombeiros, no uso de suas atribuições legais, publica o presente portal para fazer o credenciamento dos Centros de Formação, Instrutores e Bombeiros Civis atuantes no Estado de São Paulo.
Nesse portal, encontram-se todas as instruções e documentos necessários para o credenciamento, em atenção ao disposto na Portaria nº CCB-008/600/14, publicada no Diário Oficial do Estado nº 071, de 15 de abril de 2014, bem como são disponibilizados os links para consulta pública das escolas e dos profissionais que se encontram regularizados perante o Corpo de Bombeiros. A habilitação dos Bombeiros Civis será realizada apenas por meio dos Centros de Formação de Bombeiros Civis (não será recepcionada qualquer solicitação de credenciamento diretamente pelo Bombeiro Civil).
Para a habilitação dos Bombeiros Civis, o Centro de Formação, com credenciamento válido junto ao Corpo de Bombeiros, deve seguir os seguintes passos:
Encaminhar ao endereço eletrônico ccbdsci@policiamilitar.sp.gov.br o Formulário Credenciamento de Bombeiros Civis na extensão “.PDF” devidamente assinado e o Formulário Credenciamento de Bombeiros Civis (Planilha Eletrônica) na extensão “.XLS”;
Aguardar a análise da documentação apresentada pelo Departamento de Segurança contra Incêndio;
Se o interessado discordar do resultado, poderá impetrar recurso mediante encaminhamento do Formulário de Recurso de Credenciamento ao Departamento de Segurança contra Incêndio através do email ccbdsci@policiamilitar.sp.gov.br;
Os Instrutores de Bombeiros Civis credenciados serão publicados no presente portal, no link de consultas.
Observações:
Os CFBC devem encaminhar ao Corpo de Bombeiros, no prazo de até 30 (trinta) dias após a conclusão do curso de formação ou reciclagem a relação de Bombeiros Civis aprovados;
Os CFBC deverão encaminhar a relação dos Bombeiros Civis formados ou reciclados no período de até 01(hum) ano antes da vigência da Portaria Nº CCB-008/600/14;
Os Bombeiros Civis formados ou reciclados a mais de 01 (um) ano da data da vigência da Portaria nº CCB-008/600/14, deverão ser submetidos à nova reciclagem.
As regulamentações cabíveis
A Lei Federal de número 11.901, de 2009, disciplina a profissão de bombeiro civil no Brasil, especificando suas características. E há ainda uma norma regulamentadora – ABNT NBR 14608, de 2007 – que determina que um condomínio residencial a partir de dez mil metros quadrados com elevado risco de incêndio deve ter, no mínimo, um bombeiro civil em atividade.
Esse número pode aumentar quando outros parâmetros são considerados.
A mesma norma determina que uma indústria ou um estabelecimento que armazene produtos químicos com os mesmos dez mil metros quadrados devem ter, de início, quatro bombeiros civis por turno.
Já o projeto de lei de número 401 da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, de 2013, dispõe sobre a obrigatoriedade da contratação de bombeiros civis de acordo com o dimensionamento mínimo explicitado na ABNT NBR 14608, de 2007.
Atividades administrativas e operacionais [02 Aulas]
Conhecer as principais atribuições do bombeiro civil
Conhecer os sistemas de comunicação por voz (fixa e móvel) e dados
Conhecer o código alfabeto fonético. Conhecer o código de pronúncia de números
Conhecer os procedimentos de inspeção preventiva
Conhecer um relatório padronizado de acompanhamento de trabalhos de risco, de inspeções e de acidentes
Conhecer os padrões de inspeção visual e de teste de funcionamento de extintores de incêndio, conforme Normas Brasileiras específicas para cada tipo de extintor
Conhecer como são realizados os testes de abertura e vedação de um hidrante predial
Conhecer como é feito o preenchimento de um relatório de incêndio em conformidade com a ABNT NBR 14023
Conhecer os procedimentos para efetuar a troca de um bico de chuveiro automático (sprinklers)
Conhecer as recomendações para inspeção, manutenção e cuidados com as mangueiras de incêndio, conforme as Normas ABNT NBR 11861 e ABNT NBR 12779
Conhecer os procedimentos para acionar os serviços públicos locais de atendimento a emergências (Corpo de Bombeiros, SAMU, Defesa Civil, Polícia, Agência Ambiental e/ou outras de responsabilidade local)
Conhecer os tipos de pára-raio e os procedimentos de inspeção visual nos cabos e conectores
Conhecer as características, tipos, princípios de funcionamento e os procedimentos de segurança e emergência em caldeiras e vasos sob pressão. Conhecer os geradores, conjuntos motobomba e motoventiladores, suas aplicações, operação e manutenção preventiva.
Conhecer os tipos de armazenagem e instalações de gases (no mínimo GN, GLP, oxigênio, acetileno, nitrogênio, cloro e amônia)
Procedimentos de emergência
Atividades administrativas e operacionais [04 Aulas - Práticas]:
Demonstrar na prática como operar os sistemas de comunicação por voz (fixa e móvel) e dados, usando o código alfabeto fonético e o código de pronúncia de números.
Exercitar o preenchimento de relatórios padronizados de acompanhamento de trabalhos de risco, de inspeções e de acidentes
Demonstrar na prática como são realizados os testes de abertura e vedação de um hidrante predial
Exercitar o preenchimento de um relatório de incêndio em conformidade com a ABNT NBR 14023
Demonstrar na prática os procedimentos para efetuar a troca de um bico de chuveiro automático (sprinklers)
Módulo 2 - Aspectos legais [01 hora/aula]
Conhecer os aspectos legais (normas, regulamentações e legislações em todas as esferas governamentais pertinentes) relacionados à responsabilidade do bombeiro civil; uso de uniforme e atuação do bombeiro estadual.
Qual a legislação aplicada ao Curso?
Lei Federal 11.901, de 12 de janeiro de 2009: regulamenta a Profissão de Bombeiro Profissional Civil;
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o O exercício da profissão de Bombeiro Civil reger-se-á pelo disposto nesta Lei.
Art. 2o Considera-se Bombeiro Civil aquele que, habilitado nos termos desta Lei, exerça, em caráter habitual, função remunerada e exclusiva de prevenção e combate a incêndio, como empregado contratado diretamente por empresas privadas ou públicas, sociedades de economia mista, ou empresas especializadas em prestação de serviços de prevenção e combate a incêndio.
§ 1o (VETADO)
§ 2o No atendimento a sinistros em que atuem, em conjunto, os Bombeiros Civis e o Corpo de Bombeiros Militar, a coordenação e a direção das ações caberão, com exclusividade e em qualquer hipótese, à corporação militar.
Art. 3o (VETADO)
Art. 4o As funções de Bombeiro Civil são assim classificadas:
I - Bombeiro Civil, nível básico, combatente direto ou não do fogo;
II - Bombeiro Civil Líder, o formado como técnico em prevenção e combate a incêndio, em nível de ensino médio, comandante de guarnição em seu horário de trabalho;
III - Bombeiro Civil Mestre, o formado em engenharia com especialização em prevenção e combate a incêndio, responsável pelo Departamento de Prevenção e Combate a Incêndio.
Art. 5o A jornada do Bombeiro Civil é de 12 (doze) horas de trabalho por 36 (trinta e seis) horas de descanso, num total de 36 (trinta e seis) horas semanais.
Art. 6o É assegurado ao Bombeiro Civil:
I - uniforme especial a expensas do empregador;
II - seguro de vida em grupo, estipulado pelo empregador;
III - adicional de periculosidade de 30% (trinta por cento) do salário mensal sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa;
IV - o direito à reciclagem periódica.
Art. 7o (VETADO)
Art. 8o As empresas especializadas e os cursos de formação de Bombeiro Civil, bem como os cursos técnicos de segundo grau de prevenção e combate a incêndio que infringirem as disposições desta Lei, ficarão sujeitos às seguintes penalidades:
I - advertência;
II - (VETADO)
III - proibição temporária de funcionamento;
IV - cancelamento da autorização e registro para funcionar.
Art. 9o As empresas e demais entidades que se utilizem do serviço de Bombeiro Civil poderão firmar convênios com os Corpos de Bombeiros Militares dos Estados, dos Territórios e do Distrito Federal, para assistência técnica a seus profissionais.
Art. 10. (VETADO)
Art. 11. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 12 de janeiro de 2009; 188o da Independência e 121o da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
ABNT NBR 14608/2007:
Estabelece os requisitos para determinar o numero mínimo de Bombeiros Profissionais Civis em uma planta, bem como sua formação, qualificação, reciclagem e atuação;
Alguns tópicos que a NBR 14608 exige e explana sobre bombeiros civis.
3.1 bombeiro profissional civil: Elemento pertencente a uma empresa especializada, ou da própria administração do estabelecimento, com dedicação exclusiva, que presta serviços de prevenção de incêndio e atendimento de emergência em edificações e eventos, e que tenha sido aprovado no curso de formação.
3.3 brigada de incêndio: Grupo organizado de pessoas, voluntárias ou não, treinadas e capacitadas para atuar na prevenção, abandono e combate a um princípio de incêndio e prestar os primeiros-socorros, dentro de uma área preestabelecida.
3.4 combate a incêndio: Conjunto de ações táticas, destinadas a extinguir ou isolar o incêndio com uso de equipamentos manuais ou automáticos.
3.5 emergência: Sinistro ou risco iminente que requeira ação imediata.
3.6 empresa especializada: Pessoa jurídica devidamente credenciada e autorizada a funcionar pelos órgãos governamentais, tendo seu funcionamento e condições regularmente fiscalizados e que disponha dos seguintes requisitos: instalações adequadas, corpo técnico compatível, recursos didáticos específicos e campo para treinamento em conformidade com a NBR 14277, no nível 3.
3.7 exercício simulado: Exercício prático realizado periodicamente para manter a brigada e os ocupantes das edificações em condições de enfrentar uma situação real de emergência.
3.8 plano de emergência: Plano estabelecido em função dos riscos da empresa, para definir a melhor utilização dos recursos materiais e humanos em situação de emergência.
3.9 prevenção de incêndio: Uma série de medidas destinadas a evitar o aparecimento de um princípio de incêndio ou, no caso de ele ocorrer, permitir combatê-lo prontamente para evitar sua propagação.
3.10 profissional habilitado: Profissional com formação em Higiene, Segurança e Medicina do Trabalho, devidamente registrado nos Conselhos Regionais competentes ou no Ministério do Trabalho; e os militares das Forças Armadas, dos Corpos de Bombeiros Militares e das Polícias Militares, com 2º grau completo e que possuam especialização em Prevenção e Combate a Incêndio (carga horária mínima: 60 h) ou Técnicas de Emergência Médica (carga horária mínima: 40 h), conforme sua área de especialização.
4.1.1 Os bombeiros profissionais civis devem ter conhecimentos sobre prevenção e combate a incêndios, abandono de local sinistrado e primeiros-socorros, de forma a poder agir com competência e objetividade no desempenho das suas atividades.
4.1.2 O curso de qualificação do bombeiro profissional civil deve ser ministrado por profissionais habilitados de empresa especializada ou órgão público competente, com carga horária de 56 h, sendo 40 h de teoria e 16 h de prática, com reciclagem anual de 28 h.
4.1.3 O currículo básico recomendado para a qualificação do bombeiro profissional civil está contido no anexo A desta Norma, devendo ser respeitadas as exigências curriculares das legislações estaduais pertinentes.
4.2 As atividades básicas do bombeiro profissional civil, durante suas rotinas de trabalho, são as seguintes:
4.2.1 Identificação e avaliação dos riscos existentes.
4.2.2 Inspeção periódica dos equipamentos de combate a incêndio, incluindo seus testes e manutenção básica (acondicionamento de mangueiras e acessórios, teste de alarmes, motores e bombas, etc.).
4.2.3 Inspeção periódica das rotas de fuga, incluindo a manutenção de sua liberação e sinalização.
4.2.4 Participação nos exercícios simulados (abandono, combate a incêndios e primeiros-socorros).
4.2.5 Relato formal das irregularidades encontradas, com propostas e medidas corretivas adequadas e posterior verificação da execução.
4.2.6 Apresentação de eventuais sugestões para melhoria das condições de segurança.
4.2.7 Avaliação, liberação e acompanhamento das atividades de risco.
4.2.8 Participação da integração da empresa ao(s) órgão(s) de bombeiros públicos da área onde estiver localizada, através de visitas recíprocas e intercâmbio de informações.
4.2.9 Atendimento ao plano de emergência da empresa, elaborado por profissional habilitado ou empresa especializada.
4.3 Devem ser registradas todas as atividades operacionais de emergência, bem como os procedimentos adotados, conforme a NBR 14023.
4.4 Administração
4.4.1 Devem ser providenciadas, por órgão ou empresa especializada, as medidas necessárias para manter o condicionamento físico e psicológico adequado para o pleno exercício das funções do bombeiro profissional civil, bem como a reciclagem do mesmo.
4.4.2 Os equipamentos e os materiais necessários para a plena execução das atividades de bombeiros devem ser providenciados, controlados e mantidos conforme suas respectivas normas técnicas.
4.4.3 Os bombeiros profissionais civis, durante suas jornadas de trabalho, devem permanecer identificados e, quando no uso de uniformes, estes não devem ser similares aos utilizados pelos órgãos de bombeiros públicos (militares ou civis) locais.
4.4.4 Quando a qualificação e a reciclagem do bombeiro profissional civil forem executadas pela própria administração do estabelecimento, esta deve atender as mesmas exigências contidas em 3.6.
ABNT NBR 14.277:
estabelece os requisitos mínimos exigíveis para instalações e equipamentos para Centros de Treinamentos de Combate a Incêndios;
Prefácio
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas – é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês
Brasileiros (CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre os associados da ABNT e demais interessados.
1 Objetivo
1.1 Esta Norma estabelece as condições mínimas para a padronização dos campos para treinamentos de combate a incêndio.
1.2 Esta Norma é aplicável no treinamento de brigadas de incêndio, de bombeiros e outros profissionais inerentes à área de incêndio.
2 Definições e abreviaturas
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições e abreviaturas:
2.1 área total de fogo; ATF: Soma de todas as superfícies de líquidos em combustão no momento da execução de um exercício.
2.2 campo para treinamento: Local onde são realizados os treinamentos práticos de combate a incêndios, composto por obstáculos e proteções ao usuário e ao meio ambiente.
2.3 casa da fumaça: Obstáculo constituído por uma edificação destinada a simular um ambiente sinistrado. Deve ser dotada de no mínimo: porta de entrada, porta de saída, dispositivo ou saída de emergência e instalação elétrica à prova de explosão.
2.4 distância de segurança: Distância mínima julgada necessária para garantir a segurança das pessoas e das instalações, normalmente contada a partir do limite da área da instalação ou equipamento.
2.5 ECI: Equipamento de combate a incêndios.
2.6 EPI: Equipamento de proteção individual.
2.7 EPR: Equipamento de proteção respiratória.
2.8 GLP: Gás liquefeito de petróleo.
2.9 obstáculo: Recipiente, superfície, dispositivo ou edificação incombustíveis, destinados à queima de combustíveis de forma controlada ou simulação de ambiente sinistrado.
Os obstáculos tipo recipientes de líquidos inflamáveis devem ser dotados de dispositivos de controle de derramamentos ou transbordamentos com capacidade superior ao próprio recipiente.
2.10 PMA: Proteção ao meio ambiente.
2.11 PU: Proteção ao usuário.
2 NBR 14277:1999
3 Condições gerais
Os campos de treinamento são classificados de acordo
com o rigor pretendido e devem atender aos requisitos mínimos prescritos em 3.1 a 3.3.
3.1 Nível 01 - Básico
Ver tabela 1.
3.2 Nível 02 - Avançado
Ver tabela 2.
3.3 Nível 03 - Superior
Ver tabela 3.
Tabela 1 - Nível 01 - Básico
ECI: Extintores portáteis ou extintores sobre-rodas
Obstáculos: Máximo de 2 m2 de ATF ou dispositivo para queima de GLP com utilização de no máximo um botijão com capacidade de 13 kg
Combustível: Óleo diesel, gasolina, querosene ou álcool etílico, na forma pura, tolerando-se até 10% de mistura entre estes produtos para favorecer a ignição; ou GLP
NOTA - Estes ou outros produtos somente podem ser utilizados com autorização do órgão governamental responsável pela proteção ambiental da região onde estiver localizado o campo.
Distância de Mínimo de 3 m para cada 1 m2 de ATF segurança:
PMA: De acordo com a legislação vigente
PU: - Uma unidade extintora
- Uma caixa de primeiros socorros
- Um auxiliar do instrutor (acima de 20 pessoas)
Tabela 2 - Nível 02 - Avançado
ECI: Extintores portáteis, extintores sobre-rodas ou sistema de hidrantes
Obstáculos: Mínimo de 2 m2 e máximo de 7 m2 de ATF ou dispositivo para queima de GLP e casa da fumaça
Combustível: Idem a 3.1
Distância de Mínimo de 2 m para cada 1 m2 de ATF, respeitando-se a distância mínima de 6 m segurança:
PMA: Idem a 3.1
PU: - Proteção contra incêndio em conformidade com a legislação vigente, independente dos ECI e agentes extintores usados no treinamento
- Local para atendimento médico
- Profissional habilitado pata atendimento de emergências médicas
- EPI para cabeça, olhos, membros superiores e pés
- EPR para o instrutor e um carona, com autonomia mínima de 20 min
- Veículo para transporte de acidentados
- Um auxiliar do instrutor
NBR 14277:1999 3
Tabela 3 - Nível 03 - Superior
ECI: Extintores portáteis, extintores sobre-rodas e sistema de hidrantes
Obstáculos: Mínimo de 7 m2 de ATF ou dispositivo para queima de GLP e casa da fumaça
Combustível: Idem a 3.1
Distância de Idem a 3.2
Segurança:
PMA: Idem a 3.1
PU: - Proteção contra incêndio em conformidade com a legislação vigente, independente dos ECI e agentes extintores usados no treinamento
- Local para atendimento médico
- Profissional habilitado para atendimento de emergências médicas
- Ambulância para transporte de acidentados
- Uma equipe auxiliar do instrutor
- EPI para cabeça, olhos, tronco, membros superiores e pés
- EPR
Para os itens abaixo, consulte a página do Corpo de Bombeiros do estado de São Paulo
Decreto Estadual nº 56.819/11 - Regulamento de Segurança contra Incêndio das edificações e áreas de risco do Estado de São Paulo,
Instruções Técnicas do Corpo de Bombeiros da polícia Militar do Estado de São Paulo,
Portaria nº CCB-008/600/14: que estabelece as regras para o credenciamento de Centros de Formação de Bombeiros Civis (CFBC) e seus instrutores;
Portaria Nº 397, de 09 de outubro de 2002, do Ministério do Trabalho e Emprego – Classificação Brasileira de Ocupação, CBO Nº 5171-10,
Portaria nº 397, de 09 de outubro de 2002
Aprova a Classificação Brasileira de Ocupações - CBO/2002, para uso em todo território nacional e autoriza a sua publicação.
O MINISTRO DE ESTADO DO TRABALHO E EMPREGO, no uso da atribuição que lhe confere o inciso II do parágrafo único do art. 87 da Constituição Federal, resolve:
Art. 1º - Aprovar a Classificação Brasileira de Ocupações - CBO, versão 2002, para uso em todo o território nacional.
Art. 2º - Determinar que os títulos e códigos constantes na Classificação Brasileira de Ocupações - CBO/2002, sejam adotados;
I. nas atividades de registro, inscrição, colocação e outras desenvolvidas pelo Sistema Nacional de Emprego (SINE);
II. na Relação anual de Informações Sociais - (RAIS);
III. nas relações dos empregados admitidos e desligados - CAGED, de que trata a Lei Nº 4923, de 23 de dezembro de 1965;
IV. na autorização de trabalho para mão-de-obra estrangeira;
V. no preenchimento do comunicado de dispensa para requerimento do benefício Seguro Desemprego (CD);
VI. no preenchimento da Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS no campo relativo ao contrato de trabalho;
VII. nas atividades e programas do Ministério do Trabalho e Emprego, quando for o caso;
Art. 3º - O Departamento de Emprego e Salário -DES da Secretaria de Políticas Públicas de Emprego deste Ministério baixará as normas necessárias à regulamentação da utilização da Classificação Brasileira de Ocupações (CBO).
Parágrafo único: Caberá à Coordenação de Identificação e Registro Profissional, por intermédio da Divisão da Classificação Brasileira de Ocupações, atualizar a Classificação Brasileira de Ocupações - CBO procedendo às revisões técnicas necessárias com base na experiência de seu uso.
Art. 4º - Os efeitos de uniformização pretendida pela Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) são de ordem administrativa e não se estendem às relações de emprego, não havendo obrigações decorrentes da mudança da nomenclatura do cargo exercido pelo empregado.
Art. 5º - Autorizar a publicação da Classificação Brasileira de Ocupação - CBO, determinando que o uso da nova nomenclatura nos documentos oficiais a que aludem os itens I, II, III e V, do artigo 2º, será obrigatória a partir de janeiro de 2003.
Art. 6º - Fica revogada a Portaria nº 1.334, de 21 de dezembro de 1994.
Art. 7º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
PAULO JOBIM FILHO
Ministro de Estado do Trabalho e Emprego
Lei n.º 8.078 de 11 de setembro de 1990, Código de Defesa do Consumidor.
LEI Nº 8.078, DE 11 DE SETEMBRO DE 1990.
Por que fazer o Curso?
- É profissão voltada para a manutenção mais completa da prevenção de incêndios nas Organizações.
- É profissão regulamentada e bem posicionada no mercado de trabalho, exigida pela legislação específica.
- A demanda do mercado por esse Profissional como empregado ou prestador de serviço tende a se expandir com as atuais legislações e com o crescimento econômico do país.
- A profissão tem proporcionado desenvolvimento de carreira e boa remuneração.
Conhecer os aspectos legais (normas, regulamentações e legislações em todas as esferas governamentais pertinentes) relacionados à responsabilidade do bombeiro civil; uso de uniforme e atuação do bombeiro estadual.
Conteúdo programático [02 Aulas Teóricas e 02 Aulas Práticas]
EPI: Conhecer os equipamentos de proteção individual para proteção da cabeça, olhos e face, proteção auditiva, proteção respiratória, tronco, membros superiores, membros inferiores e corpo inteiro, em conformidade com as Normas Brasileiras específicas para combate a incêndio, nacionais e, na falta de Normas Brasileiras, adotar Normas Internacionais.
EPR: Conhecer e saber a origem e os riscos de exposição a no mínimo os seguintes tipos de gases: asfixiantes
– gás liquefeito de petróleo (GLP), gás metano (CH4), dióxido de carbono (CO2) e acetileno; gases tóxicos – monóxido de carbono (CO), sulfidrico (H2 S) e cianídrico(HCN) e gases irritantes ou corrosivos – amônia (NH2 ) e cloro
Conhecer as características de atmosfera insalubre por concentração de O2
Conhecer a utilização e a higienização e limpeza dos seguintes equipamentos de proteção respiratória: máscaras filtrantes e conjunto de mascara autônoma de ar respirável e máscara dedicada para vítima (carona)
Saber calcular a autonomia do conjunto máscara autônoma
Conhecer e saber identificar a finalidade dos dados impressos nos cilindros de ar respirável
Práticas: Demonstrar a utilização (montar o equipamento, equipar-se e deslocar-se com e sem vítima, demonstrar o equipamento), higienização e limpeza dos equipamentos de proteção respiratória. Exercitar o cálculo da autonomia do conjunto máscara autônoma.
6.1 Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora - NR, considera-se Equipamento de Proteção Individual - EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
Sobre as responsabilidades da empresa a NR 06 dispõe:
6.3 A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:
a/) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho; (206.002-7/I4)
b/) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e, (206.003-5 /I4)
c/) para atender as situações de emergência. (206.004-3 /I4)
O SESMT e a CIPA, segundo a NR 06 cabe:
6.5 Competem ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT, ou a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA, nas empresas desobrigadas de manter o SESMT, recomendar ao empregador o EPI adequado ao risco existente em determinada atividade.
6.5.1 Nas empresas desobrigadas de constituir CIPA, cabe ao designado, mediante orientação de profissional tecnicamente habilitado, recomendar o EPI adequado à proteção do trabalhador.
São responsabilidades do empregador quanto ao equipamento de proteção individual:
a/) adquirir o adequado ao risco de cada atividade; (206.005-1 /I3);
b/) exigir seu uso; (206.006-0 /I3)
c/) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho; (206.007-8/I3)
d/) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação; (206.008-6 /I3)
e/) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado; (206.009-4 /I3)
f/) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e, (206.010-8 /I1)
g/) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada. (206.011-6 /I1)
São responsabilidades do empregado quanto ao equipamento de proteção individual:
a/) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;
b/) responsabilizar-se pela guarda e conservação;
c/) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso; e,
d/) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.
São responsabilidades do Ministério do Trabalho e Emprego:
a/) cadastrar o fabricante ou importador de EPI;
b/) receber e examinar a documentação para emitir ou renovar o CA de EPI;
c/) estabelecer, quando necessário, os regulamentos técnicos para ensaios de EPI;
d/) emitir ou renovar o CA e o cadastro de fabricante ou importador;
e/) fiscalizar a qualidade do EPI;
f/) suspender o cadastramento da empresa fabricante ou importadora; e,
g/) cancelar o CA.
São responsabilidades do órgão regional do Ministério do Trabalho e Emprego:
a/) fiscalizar e orientar quanto ao uso adequado e a qualidade do EPI;
b/) recolher amostras de EPI; e,
c/) aplicar, na sua esfera de competência, as penalidades cabíveis pelo descumprimento desta NR.
Equipamentos de Proteção Individual e Equipamentos de Proteção Coletiva
EPI e EPC – qual é a diferença?
Você, que preza pela sua segurança e da equipe de profissionais, sabe que é uma proteção adequada é essencial para que acidentes de trabalho sejam evitados.
Existem diversas ferramentas criadas para prevenir e diminuir os acidentes de trabalho e evitar as doenças ocupacionais.
A implementação de EPIs e EPCs é uma delas.
Mas você sabe a diferença entre EPI e EPC?
Para garantir a integridade física dos trabalhadores, existem duas categorias de equipamentos de proteção regulamentadas por normas do Ministério do Trabalho:
- os EPIs (Equipamentos de Proteção Individual); e,
- os EPCs (Equipamentos de Proteção Coletiva).
EPI – Equipamento de Proteção Individual
A NR-06 estabelece que toda empresa é obrigada a fornecer gratuitamente o EPI completo aos seus trabalhadores.
O objetivo do EPI é garantir a saúde, a integridade física e a segurança do trabalhador. O EPI deve ser aprovado pelo órgão nacional competente e estar de acordo com o risco que o profissional se submete.
Além disso, o equipamento deve estar em perfeito estado de conservação e funcionamento.
Parece algo básico, mas muitos técnicos de SSTMA (Saúde e Segurança do Trabalho e Meio Ambiente) não se atentam a isso.
O uso do EPI é obrigatório e fica a cargo do empregador orientar e treinar o funcionário para a conservação, armazenamento e uso correto do equipamento.
Quando implementar o EPC e EPI?
Quando o risco no meio ambiente de trabalho é identificado, o Engenheiro ou Técnico em Segurança do Trabalho deve agir para que esse risco seja controlado, reduzido ou eliminado. Então, uma série de medidas são adotadas.
Cada atividade requer um EPI específico!
Os EPIs e os EPCs são extremamente importantes para garantir a saúde e segurança dos trabalhadores. Além da proteção ao trabalhador, esses equipamentos também contribuem para a redução ou eliminação dos gastos diretos e indiretos com consequências geradas por acidentes do trabalho.
É importante lembrar que após o fornecimento do EPI e do EPC pela empresa, a mesma deve orientar e fiscalizar a utilização correta dos equipamentos, garantindo a saúde e segurança de seus colaboradores.
Técnicos e Engenheiros de Segurança do Trabalho devem garantir que todas as Normas Regulamentadoras estejam funcionando de modo que não ocorram prejuízos, tanto psicológicos quanto materiais, aos trabalhadores.
A Segurança do Trabalho é fundamental para que não haja riscos no seu meio ambiente de trabalho!
Equipamento de Proteção Respiratória (EPR)
Introdução
Os bombeiros devem dispensar atenção especial aos aparelhos de proteção respiratória. Isto porque os pulmões e as vias respiratórias são mais vulneráveis às agressões ambientais do que qualquer outra área do corpo.
É regra fundamental que ninguém, no combate a incêndio, entre em uma edificação saturada de fumaça, temperaturas elevadas e gases, sem estar com equipamento de proteção respiratória.
A não utilização deste equipamento pode não só causar fracasso das operações como também trazer consequências sérias, inclusive a morte.
O processo de combustão consome oxigênio (O2) e, ao mesmo tempo, produz gases tóxicos. Estes gases ocupam o lugar do O2 ou diminuem sua concentração.
Quando as concentrações de O2 estão abaixo de 18%, o corpo humano reage com aumento da frequência respiratória, como se estivesse sendo submetido a um esforço físico maior.
A Tabela mostra os sintomas causados pela deficiência de O2, considerando diferentes porcentagens de O2 no ar.
Temperaturas Elevadas
A exposição ao ar aquecido pode causar danos ao aparelho respiratório. Quando as temperaturas excedem 60ºC, pode-se considerar que o calor é excessivo, e quando o ar preenche rapidamente os pulmões pode causar baixa da pressão sanguínea e danos ao sistema circulatório. Um dos riscos é o edema pulmonar, que pode causar morte por asfixia.
O fato de se respirar ar puro e fresco, logo depois, não torna o dano reversível de imediato.
Fumaça
A fumaça é constituída principalmente por partículas de carbono (C, CO e CO2) em suspensão. O tamanho das partículas é que determina a quantidade que, quando inalada, irá penetrar nos pulmões.
Gases Tóxicos
O bombeiro deve se lembrar de que um incêndio significa exposição a substâncias tóxicas e irritantes. No entanto, ele não pode prever, antecipadamente, quais serão essas substâncias.
A inalação da combinação de substâncias, sejam tóxicas ou irritantes, pode ter efeitos mais graves do que quando inaladas separadamente.
A inalação de gases tóxicos pode determinar vários efeitos no corpo humano. Alguns dos gases causam danos diretamente aos tecidos dos pulmões e perda de suas funções. Outros gases não têm efeito direto nos pulmões, mas quando entram na corrente sanguínea, inibem a capacidade dos glóbulos vermelhos transportarem O2.
Os gases tóxicos em incêndio variam de acordo com quatro fatores:
Natureza do combustível
Taxa de aquecimento
Temperatura dos gases envolvidos
Concentração de oxigênio.
Monóxido de Carbono (CO)
O monóxido de carbono destaca-se entre os gases tóxicos. A maioria das mortes em incêndios ocorre por causa do monóxido de carbono (CO). Este gás sem cor e sem odor está presente em todo incêndio e a queima incompleta é responsável pela formação de grande quantidade de CO.
Como regra, pode-se entender que fumaça escura significa altos níveis de CO.
A hemoglobina existente no sangue é responsável pela troca gasosa. O monóxido de carbono (CO) combina-se com a hemoglobina de forma irreversível, inutilizando-a.
Quando grande parte da hemoglobina do sangue se combina com o CO, pode-se morrer por falta de oxigênio.
Num ambiente, a concentração de 0,05% de monóxido de carbono no ar já é perigosa. Ainda que a concentração de CO no ambiente seja maior que 1%, não ocorrem sinais que permitam a fuga do local em tempo hábil.
Em baixos níveis de concentração de CO, ocorrem dor de cabeça e tontura, antes da incapacitação (que são avisos antecipados).
A Tabela mostra os efeitos tóxicos de diferentes níveis de monóxido de carbono no ar. Não são medidas absolutas, porque não mostram as variações da frequência ou do tempo de exposição.
Além do CO existem outros gases tóxicos e asfixiantes que causam efeitos prejudiciais à saúde do homem.
Exemplo:
Cloreto de hidrogênio (HCl);
Cianeto de hidrogênio (HCN;)
Dióxido de carbono (CO2);
Óxido de nitrogênio (NO);
Fosgênio (COCl2).
Atmosferas tóxicas não associadas ao fogo
As indústrias utilizam diversas substâncias químicas, tais como amônia, cloro, gás carbônico, etc., que podem vazar, formando uma atmosfera tóxica, sem existir, contudo, a presença de fogo ou de suas consequências.
São aparelhos que buscam anular a agressividade do ambiente sobre o sistema respiratório, oferecendo em diversos casos proteção limitada, principalmente quando utilizados equipamentos filtrantes ou autônomos de pressão negativa.
Máscara Contra Gases (Equipamento Filtrante)
Consiste em uma máscara de borracha adaptável ao rosto, contendo um filtro que elimina os agentes nocivos à respiração.
Aparelho Autônomo de Proteção Respiratória de Ar Comprimido (Máscara Autônoma)
Este equipamento é usado no serviço do Corpo de Bombeiros. Ele dá proteção respiratória e proteção ao rosto do usuário, mas é limitado pela quantidade de ar existente no cilindro.
Descrição genérica
O cilindro é preso por uma braçadeira à placa do seu suporte e contém ar respirável altamente comprimido.
Abrindo-se o registro do cilindro, o ar comprimido passa pelo redutor de pressão, onde se expande a uma pressão intermediária de 6 bar (6 kgf cm2).
A esta, o ar chega até a válvula de demanda, que, automaticamente, libera a quantidade de ar necessária para os pulmões.
O ar expirado vai para o exterior através de uma válvula de exalação existente na máscara facial.
A válvula de demanda pode estar conectada à máscara por meio de uma ligação de rosca ou em posição intermediária, entre o cilindro e a máscara.
O manômetro permite verificar a pressão do ar existente no cilindro a qualquer tempo, o que é muito importante durante a utilização, pois permite ao bombeiro checagens periódicas do tempo de uso que lhe resta, aumentando sua segurança.
Equipamento de Proteção Respiratória
Uso Correto
É um equipamento autônomo de ar respirável que atua independentemente da atmosfera ambiente.
O ar respirável é fornecido ao usuário a partir de cilindros de ar comprimido através de um redutor de pressão, um dispositivo dosador comandado pela respiração e uma máscara. O ar exalado é liberado diretamente para a atmosfera ambiente.
É indispensável que este manual de funcionamento seja lido e respeitado ao utilizar um equipamento autônomo de ar respirável. Em particular, as instruções de segurança, assim como as informações para o uso e funcionamento do equipamento têm de ser cuidadosamente lidas e respeitadas. Além disso, as normas nacionais aplicáveis no país do usuário devem ser consultadas para um uso seguro.
Qualquer uso alternativo, ou o uso fora destas especificações, será considerado uma não conformidade.
Descrição dos Grupos Construtivos
Suporte
O suporte consiste de uma placa de plástico ajustada ao corpo, de material antiestático, dotado de rasgos para facilitar o transporte do equipamento.
O equipamento é apoiado nas costas do usuário, através de cintos largos e almofadados.
Estes cintos proporcionam um bom assentamento e uma confortável distribuição de peso do equipamento.
Na parte inferior do suporte estão o apoio do redutor de pressão e uma proteção elástica contra impacto.
Na parte superior da placa está fixada uma base do cilindro, que em conjunto com uma abraçadeira, uma fita de retenção e uma alavanca tensora.
Redutor de pressão com alarme sonoro
O redutor de pressão consiste de uma carcaça de latão. Ele é fixado na parte inferior do suporte. No redutor de pressão encontra-se uma válvula de segurança, um alarme sonoro e a tubulação do manômetro e o tubo de média pressão.
Este redutor reduz a pressão do cilindro para cerca de 7 bar e a válvula de segurança integrada possui um ajuste prévio para responder a uma pressão de cerca de 11 bar, na parte de pressão média. A válvula é ativada quando há um aumento de pressão não permitido, para evitar danos, assegurando o fornecimento continuo de ar respirável.
O alarme sonoro está ajustado para ser acionado a partir de uma queda de pressão do cilindro à pressão de resposta, de cerca de 55 ±5 bar. Ele soa continuamente, dosando a vazão até quase o esgotamento da reserva útil de ar.
O apito de aviso do alarme sonoro não exige ar externo para a produção do sinal sonoro. Dessa forma seu funcionamento está garantindo mesmo à exposição de elevada umidade do ar ou ação externa de água também na faixa de temperatura ao redor do ponto de congelamento.
O manômetro encapsulado à prova d’água e de impacto é giratório, sendo conectado por uma tubulação flexível ao redutor de pressão. O manômetro está equipado com mostrador luminoso numérico fácil de ser lido.
Redutor de pressão com linha de sinal de alarme estendido
O Equipamento Autônomo é equipado com uma tubulação de sinalização de alarme de baixa pressão (apito), e encontra-se acoplado no redutor de pressão, opcionalmente pode ser estendido através de uma tubulação, até próximo ao ouvido do usuário, podendo ser facilmente ouvido e identificado como sinal próprio de aviso.
A tubulação de sinal do redutor de pressão foi projetada totalmente independente da tubulação de manômetro por questões de segurança.
Redutor de pressão com dupla conexão (saída carona)
Ao lado esquerdo do cinto das costas encontra-se uma segunda conexão de média pressão para utilização de um segundo usuário.
Com esta conexão é possível, por exemplo: Conectar uma segunda válvula de demanda (salvamento de emergência de outro usuário de Equipamento Autônomo).
Conectar um conjunto carona, consistindo de uma válvula de demanda de pressão e uma peça facial para salvar pessoas. Empregar um niple duplo, adquirido como acessório, para ser conectado em equipamentos com mangueira de ar comprimido, por exemplo: para descontaminação após o uso.
Nesse caso, acoplar o niple duplo correspondente ao código, primeiramente no acoplamento de média pressão e só após conectar no equipamento com mangueira de ar comprimido.
Tendo em conta a marca existente, fazer primeiro a conexão do bocal duplo no lado do bocal menor com a segunda conexão e conectar depois o bocal comprimido à válvula de verificação com o tubo de ar comprimido.
Cilindros de ar respirável
Os cilindros de aço e composite (cilindros em liga de fibras de carbono) são equipamentos testados e aprovados para a correspondente pressão de serviço.
As válvulas dos cilindros roscadas nos cilindros de ar comprimido são equipamentos com roscas laterais G 5/8, padrão europeu DIN.
Os volantes manuais das válvulas são equipados com capa de borracha que protegem as válvulas contra impactos e, proporcionando também um aperto forte no fechamento das válvulas.
O ar respirado dos cilindros precisa atender a NBR 12543 – Anexo A. Uma situação de congelamento externo na válvula do cilindro, no redutor de pressão e no acoplamento é possível conforme a temperatura, porém sem importância para o funcionamento do equipamento.
Montagem do cilindro
A abraçadeira apoia-se no centro do cilindro e encontra-se em posição horizontal fechada.
A alavanca tensora da cinta da abraçadeira do cilindro deve ser colocada na posição de abertura. Afrouxar a cinta tensora correspondente ao tamanho do cilindro utilizado.
Verificar se estão em perfeito estado as áreas de vedação na válvula do cilindro e o anel de vedação no bocal de alta pressão. Inserir o cilindro de ar respirável no seu suporte.
Para facilidade de montagem, conectar o equipamento com o bocal de alta pressão do redutor de pressão, estando o cilindro de ar respirável em posição vertical.
Ao apertar o parafuso da alta pressão, nas últimas voltas, o anel O’Ring estancará as aberturas e a vedação se dará por completo. Colocar o equipamento deitado. Dar a tensão prévia à abraçadeira do cilindro, deixando-a solta, estando a alavanca na vertical.
ATENÇÃO
Jamais aplicar tensão prévia à abraçadeira do cilindro estando a alavanca de tensão em posição vertical, aberta e ereta, pois a alavanca tensora pode não voltar mais à posição de fechamento e a abraçadeira do cilindro pode ser solta após a retirada do cilindro.
Colocar a alavanca tensora em posição horizontal (posição de tensão). A abraçadeira de tensão encontra-se entre ambos os cames da alavanca tensora.
Reajustar a tensão da abraçadeira do cilindro puxando a extremidade solta e ajustar o laço para fixação da ponta solta do cinto. Prender a extremidade do cinto. Colocar a alavanca tensora na posição de fechamento. O came de fechamento da alavanca tensora irá engatar
Verifique se o cilindro está assentado e firme.
No caso de troca de cilindros de igual diâmetro, a alavanca tensora precisa ser colocada na posição aberta. Não é necessário soltar a tira para efetuar um ajuste no comprimento da cinta.
Instrução de funcionamento do acoplamento de média pressão
Acoplar: Empurrar o niple de encaixe no acoplamento até que o corpo fique saliente.
Desacoplar: Empurrar o niple de encaixe no acoplamento e simultaneamente puxar o seu corpo. O niple de encaixe pode ser retirado.
Teste rápido do equipamento
Efetuar teste com o dispositivo dosador comandado pela respiração (ver instrução para uso da válvula de demanda).
Vedação do equipamento
Proceder o teste rápido na sequência a seguir: Conectar a válvula de demanda ao acoplamento de média pressão;
Abrir a válvula do cilindro com cerca de 2 voltas da manopla
Fazer a leitura do manômetro:
- pressão mínima 270 bar em cilindros de 300 bar;
Fechar a válvula; O equipamento é considerado vedado se a pressão não cair mais que 10 bar, no período de 1 minuto.
Este teste pode ser (na condição carregado nas costas)
Controle do alarme sonoro
Abrir rapidamente a válvula e em seguida fechar. Ligar a função de By-Pass da válvula de demanda até que o ar comece a passar. Observar o manômetro; o sinal de aviso deve soar em 55 ± 5 bar.
Carregando o equipamento nas costas
Colocar nos ombros o equipamento com as cintas completamente soltas. Apertar os cintos dos ombros até que o suporte se ajuste confortavelmente
Fechar o cinto encaixando as duas partes da fivela de fechamento. A tecla de abertura da fivela aponta para o lado do corpo.
Pegar as pontas do cinto com ambas as mãos e puxar até ficar firme. Empurrar o suporte do cinto para a direita e para a esquerda, fixando ambas as extremidades.
Ajustar os cintos dos ombros até ser atingida a desejada distribuição de peso entre os ombros e as costas. Passar em volta do pescoço a conexão de respiração (vide instrução de uso do equipamento). Conectar a válvula na máscara, ajustar a aranha e realizar o teste de vedação. Teste do apoio da palma da mão.
Vide também Instrução para Uso da Máscara.
Abrir a válvula cerca de duas voltas
Colocação do Equipamento Autônomo
(1) Verifique se nenhum dos componentes do equipamento autônomo apresenta defeitos ou avarias.
(2) Coloque o aparelho de respiração com as correias dos ombros completamente esDcadas.
(3) Aperte o cinto e as pontas soltas.
(4) Aperte as correias dos ombros até a placa posterior ficar confortável.
(5) Ajuste as correias dos ombros para alcançar uma distribuição confortável do peso entre as correias dos ombros e o cinto.
(6) Caso necessário, ligue a válvula de demanda ao acoplamento de média pressão (consultar o Manual de Instruções da Válvula de Demanda).
Colocação da Máscara Completa
(1) Coloque a máscara completa e verifique a adaptação ao rosto (teste da palma) (consultar o Manual de Instruções da Peça Facial Inteira).
(2) Abra a válvula do cilindro na totalidade.
(3) Ligue a válvula de demanda à máscara inteira (consultar o Manual de Instruções da Válvula de Demanda).
(4) O equipamento autônomo está pronto para uso.
Durante o Uso
(1) Verifique regularmente a vedação da máscara completa ao rosto e a válvula de demanda, voltando a apertar, se necessário, assim como a entrada de ar no manômetro.
(2) Abandone imediatamente a área se soar o sinal de aviso.
Independentemente do sinal de aviso, pode ser necessário retirá-la antes do tempo; o início da evacuação depende dos valores indicados no manômetro.
O sinal de aviso soa quando a entrada de ar nos cilindros de ar comprimido é reduzida. Nestes casos, abandone imediatamente a área, existe o perigo de falta de ar.
Após o uso do equipamento
Remoção do equipamento
Retirar a peça facial (vide instrução de uso da máscara). Fechar a válvula do equipamento. Ligar a função By-Pass da válvula de demanda até a saída de ar, desse modo o equipamento fica sem pressão. Apertar a tecla de abertura do fechamento do cinto abdominal e abrir a fivela
Soltar os cintos dos ombros, levantando as fivelas metálicas
Retirar o equipamento cuidadosamente
Não jogue o equipamento autônomo. Isso pode danificar a válvula e o ar comprimido restante pode sair repentinamente.
Esta reação pode provocar, ao usuário ou a terceiros, acidentes mortais.
Remoção dos cilindros de ar comprimido
Coloque o equipamento autônomo na posição horizontal com o cilindro virado para cima. Dobrar o grampo de tensão para cima até a correia do cilindro e, caso necessário, apertar a ligação de Velcro e a correia.
Para substituir cilindros de ar comprimido com o mesmo diâmetro, é necessário apenas abrir o grampo de tensão. Feche a válvula do cilindro, liberte o ar do aparelho com a válvula de demanda.
Instruções de Manutenção
Este produto deve ser regularmente verificado e reparado por especialistas. Têm de ser mantidos os registros de inspeções e reparos. Utilize sempre peças originais.
Reparos e manutenção devem ser realizados apenas por centros de assistência autorizados.
Alterações nos dispositivos ou componentes não são autorizadas e podem resultar na perda do estado de aprovação.
Não utilize solventes orgânicos tais como álcool, "aguarrás" (solvente), petróleo, etc.
Ao secar/lavar, não exceda a temperatura máxima permitida de 60°C.
Intervalos de Manutenção
Os componentes de borracha estão sujeitos a um envelhecimento a ritmos variáveis e, de acordo com as condições legais, devem ser verificados e substituídos com intervalos regulares.
Peça facial (máscara)
Vide instrução de uso da máscara. Válvula de Demanda
Vide instrução de uso da válvula de demanda.
Redutor de pressão
Alarme Sonoro - Abrir válvula do cilindro. A pressão do cilindro no manômetro deve indicar no mínimo 120 bar. Fechar novamente a válvula do cilindro. Ligar a função By-Pass da válvula de demanda e ir liberando a passagem do ar, observar o manômetro, o sinal de aviso deve soar em 55 ± 5 bar.
Anéis de vedação de alta pressão
Inspecionar o estado das gaxetas redondas na conexão dos cilindros e, eventualmente, na peça T (controle visual).
Trocar o mais tardar após 12 meses.
Revisão geral
A revisão geral depois de decorridos seis anos ou o conserto em defeitos de funcionamento, somente deve ser efetuado pelo fabricante ou pessoa autorizada pela MSA. Todas as peças de borracha ou desgastadas devem ser trocadas. Em seguida deverá ser feita nova ajustagem e o equipamento deverá ser lacrado.
Observação:
O redutor de pressão do Equipamento Autônomo está provido de lacres.
A retirada destes lacres pode comprometer o funcionamento do equipamento.
Os redutores de pressão aprovados precisam estar lacrados. Os aparelhos, cujos lacres originais da tenham sido abertos ou não mais existam, não têm mais a garantia de que estejam prontos para uso ou correspondam ao padrão de aprovação.
Vedação das partes de alta e média pressão
Abrir a válvula.
A pressão do cilindro precisa ser, no mínimo, 270 bar em cilindros de 300 bar. Fechar a válvula. A pressão não deve cair mais de 10 bar no período de 1 minuto.
Cilindros de ar respirável
Conforme NBR 12543 – Anexo A, os cilindros de ar respirável somente devem ser cheios com ar para respiração.
Os cilindros cheios devem ser inspecionados, após resfriamento à temperatura ambiente, devendo ser verificado se foi atingida a pressão máxima.
Eventualmente deve-se completar o enchimento. Somente devem ser cheios os cilindros de ar respirável que: Tenham sido aprovados como Equipamento Autônomo.
Sejam providos de uma válvula de cilindro. Possuam a data de teste e sinais do teste hidrostático, bem como do prazo de teste. O prazo de teste indicado no cilindro não tenha sido ultrapassado. Não apresentem defeitos que possam levar a uma periculosidade (por exemplo: válvula defeituosa). Na rosca de conexão não apresente umidade visível.
Os cilindros totalmente vazios (sem pressão) precisam ser secos. Esta providência é necessária, pois não se deve excluir a hipótese de que cilindros de ar respirável contenham um teor de água inadmissivelmente alto.
A secagem pode ser feita, por exemplo, enchendo- se duas vezes no mínimo (até a pressão admissível de enchimento) com ar seco de compressor e em seguida soltando-o. Logo após se soltar o ar não deve ocorrer nenhum congelamento na válvula em função do frio gerado pela descompressão.
Uso
Os cilindros de ar respirável são à prova de impacto para fins de transporte e de armazenamento.
Para evitar-se um teor inadmissível de água no ar a ser respirado, observar o seguinte:
Os cilindros de ar respirável em uso com Equipamentos Autônomos não devem ser totalmente esvaziados (sem pressão);
As válvulas dos cilindros devem ser fechadas imediatamente após o uso do Equipamento Autônomo; Após a desmontagem dos cilindros, as válvulas devem ser fechadas com os tampões de fechamento (sendo bem fechadas);
Imediatamente após o enchimento, as válvulas devem ser fechadas com os tampões de fechamento (sendo bem fechadas);
Em seguida, eventualmente, deve-se lacrar a válvula.
Transporte e armazenamento de cilindros
Os cilindros de ar respirável devem ser transportados de preferência na vertical com a válvula voltada para cima.
No transporte manual, o cilindro deve ser carregado, de preferência, com as duas mãos, devendo-se pegar na carcaça da válvula e não na manopla.
Para armazenamento, os cilindros devem ser colocados de maneira a não tombar ou modificar sua posição.
Inspeção visual da válvula
A válvula precisa ser controlada mediante inspeção visual quanto a danos, por exemplo:
• Carcaça da válvula danificada
• Manopla danificada
• Carcaça da válvula torta
• torto da válvula (reconhecível se a manopla estiver torta)
Limpeza do equipamento
Limpar cuidadosamente as partes do equipamento que estiverem sujas, após o uso.
Sendo necessário,limpar o suporte com água morna. A rosca do redutor de alta pressão (conexão do cilindro) deve permanecer seca. Não mergulhar o redutor de pressão em água. Eliminar a umidade residual por meio de secagem no máximo a 60°C. Para isto soltar o parafuso de fixação.
Para limpeza, não utilizar nenhum solvente, tais como: álcool, benzina, etc.
Em se tratando de sujeira muito intensa, todas as cintas do Equipamento Autônomo, inclusive as guarnições, podem ser lavadas a uma temperatura de 40°C em máquina de lavar. No caso de fechos de velcro deve-se lavar primeiramente as fitas almofadadas.
Pré-limpeza
(1) Abra completamente a válvula do cilindro montado.
(2) Remova a sujeira maior do equipamento autônomo com uma mangueira. Recomendamos o uso de um detergente suave.
(3) Feche a válvula do cilindro, liberte o ar do equipamento utilizando a válvula de demanda.
Limpeza, pouca sujeira
(1) Remova o cilindro de ar comprimido.
(2) Limpe o equipamento autônomo manualmente utilizando uma escova com cerdas macias, um pano úmido ou algo semelhante.
(3) Seque completamente o equipamento num compartimento de secagem a uma temperatura máxima de 60°C.
Limpeza, muita sujeira
(1) Remova o cilindro de ar comprimido.
(2) Desligue a válvula de demanda da linha de média pressão.
(3) Abra o suporte da linha e desaperte as proteções dos ombros.
(4) Deslize as proteções dos ombros para a posição mais baixa das ranhuras das guias laterais da placa posterior deslizante, incline um pouco os botões para fora e tire as proteções das ranhuras das guias.
(5) Desaperte as proteções dos ombros e o cinto da placa posterior.
(6) Pressione a cavilha de retenção do tubo para baixo e de forma inclinada, e retire-a.
(7) Faça o mesmo no outro lado da placa posterior.
(8) Retire a linha de média pressão, a linha de sinal e o indicador do manômetro da guia existente na placa posterior.
(9) Empurre o eixo do suporte do redutor de pressão
(10) Remova o redutor de pressão da placa posterior. Não force a mola de retenção.
(11) Coloque a placa posterior deslizante na posição menor, empurre o bloqueio e retire a placa deslizante.
(12) Lave a placa posterior e a correia do cilindro a uma temperatura máx. de 60°C.
(13) Lave o conjunto de tiras numa máquina de lavar adequada a uma temperatura máxima de 60°C.
(14) Lave os tubos, o redutor de pressão e o manômetro à mão, de preferência. Caso se pretenda lavar com água corrente: pressurize o redutor de pressão e vede o sinal de aviso (com um tubo flexível, p. ex.)
(15) Elimine qualquer tipo de umidade existente no redutor de pressão
(16) Seque completamente todos os componentes do equipamento autônomo num compartimento de secagem a uma temperatura máx. de 60°C.
• As correias de transporte e o cinto do equipamento autônomo são apertados na placa posterior com fivelas metálicas.
• Para remover as correias, puxar ligeiramente para cima as fivelas, rodar e empurrá-las para fora das ranhuras da placa posterior.
• O redutor de pressão deve ser pressurizado caso seja submergido em água. Certifique-se de que não entre água nos orifícios de média e alta pressão.
Instruções para a montagem do redutor de pressão
Ao montar o redutor de pressão na placa posterior certifique-se de que os tubos se encontram corretamente colocados. O comprimento dos tubos entre a cavilha de paragem na zona superior da placa posterior e o redutor de pressão deve ser de 350 mm.
Verificação Visual do Funcionamento e Vedação
(1) Verifique visualmente as juntas de alta pressão.
(2) Ligue o cilindro de ar comprimido à placa posterior.
(3) Verifique se nenhuma das peças do equipamento autônomo contém defeitos ou avarias visíveis, tais como o conjunto de tiras mal colocado, cilindros de ar comprimido soltos, tubos mal colocados, etc.
(4) Abra a válvula do cilindro e verifique a pressão de funcionamento no conjunto de manômetro.
O valor de pressão para cilindros de 300 bar deve ser mínimo de 270 bar.
(5) Feche a válvula do cilindro. Após 60 segundos, a queda de pressão no manômetro não deve exceder 10 bar.
(6) Verifique o alarme sonoro (apito sinalizador).
Armazenamento
Guarde em local seco, isento de poeiras e sujeira, a cerca de 20°C. Proteja o equipamento da luz direta do sol. Evite inclinações, quedas ou deslizamentos.
Avarias
Em caso de avaria no equipamento autônomo, este tem de ser verificado e reparado por uma pessoa ou centro de assistência autorizado
Você sabe o que significa PFF e qual tipo de filtro deve ser usado para cada atividade?
E sobre limpeza e manutenção do equipamento, você domina o assunto? Veja estas e outras informações, em mais um artigo técnico que a Ferramentas Gerais, desenvolveu para você.
A Proteção Respiratória é essencial para muitos profissionais, como por exemplo, pintores, serralheiros, médicos e soldadores.
São tantas opções e variações que acabam confundindo o usuário na hora da compra, podendo gerar dúvidas, dificultando sua escolha, ou pior, a compra de um equipamento de proteção individual incorreto para a atividade que atua.
Neste artigo iremos falar sobre as máscaras de proteção respiratória: como são classificados os filtros e suas aplicações, tipos de contaminantes, maneiras corretas para limpeza e manutenção do equipamento, entre outros tópicos.
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
Equipamento utilizado para a proteção do sistema respiratório nas atividades e nos locais que apresentam concentrações de poeiras (serragem, mármore), névoas (dedetização) fumos (processos de solda, incêndio), vapores ácidos e orgânicos (produtos químicos, solventes, tintas), vírus e bactérias (ambiente hospitalar).
CLASSIFICAÇÃO DOS FILTROS
Os filtros possuem as seguintes classificações e a seleção adequada do filtro dependerá da concentração do contaminante presente no ambiente de trabalho: P1, P2 e P3, PFF1, PFF2 e PFF3
(PFF: Peça facial filtrante).
P1, P2 ou P3: utilizados em respiradores com manutenção onde é admissível a troca do filtro.
Os cartuchos e filtros são conectados à peça facial e devem ser substituídos mediante saturação (entupimento), que dependerá do contaminante presente, concentração, frequência respiratória do usuário ou conforme indicações do fabricante. Necessitam de higienização diária e limpeza na peça facial.
PFF1, PFF2 ou PFF3: são os respiradores sem manutenção e são considerados descartáveis.
Neste caso, a própria peça facial é filtrante. Deve ser trocado sempre que houver alguma lesão (rasgado, perfurado), entupido, ou muito sujo (usuário consegue perceber o cheiro ou gosto do contaminante).
Muitos possuem uma válvula de exalação que facilita a respiração do usuário e torna o uso da máscara mais agradável, propiciando mais conforto e maior vida útil ao filtro.
De acordo com recomendações presentes na PPR (Programa de Proteção Respiratória) da FUNDACENTRO, as classificações dos filtros e para quais contaminantes são recomendados são:
PFF1 e P1: proteção contra poeiras e névoas partículas não tóxicas (penetração máx. através do filtro de 20%).
PFF2 e P2: proteção contra partículas finas, fumos e névoas tóxicas (penetração máx. através do filtro de 6%). Também utilizado para Serviços na área da saúde para proteção contra vírus, bactérias e baixas concentrações de vapores orgânicos.
PFF3 e P3: contra partículas tóxicas finíssimas e radionuclídeos e (penetração máx. através do filtro de 0,1%).
OS CONTAMINANTES
Poeira: são formadas quando um material sólido é quebrado, moído ou triturado. Quanto menor a partícula, mais tempo ela ficará suspensa no ar. As poeiras são os contaminantes mais comuns presentes nos ambientes de trabalho.
Névoa e neblina: constituídas por particulados líquidos na forma de gotículas em suspensão na atmosfera. A diferença entre elas é que as primeiras, as névoas, são geradas por processo mecânico, como ruptura física de um líquido durante processos de pulverização, nebulização ou borbulhamento.
Já as neblinas são produto da condensação na atmosfera de pequenas partículas líquidas provenientes de um líquido previamente volatilizado por processo térmico.
Fumo: ocorrem quando um metal ou plástico é fundido (aquecido), vaporizado e se resfria rapidamente, criando partículas muito finas que ficam suspensas no ar.
CUIDADOS E MANUTENÇÃO
Para proporcionar proteção total ao usuário, o protetor respiratório deve estar em perfeitas condições de funcionamento, ou seja, seus componentes devem estar em bom estado e limpos!
Verifique o perfeito funcionamento do seu respirador.
Observe a condição da peça facial, correias, válvulas, traqueias ou tubos de conexão, filtros, etc.
Certifique-se de que todas as partes estejam em perfeitas condições.
Não deixe o respirador em lugares sujos. Se precisar manuseá-lo com as mãos sujas, pegue-o pela parte externa.
A limpeza deve ser feita, após desmontagem parcial do respirador, por lavagem com água morna, sabão neutro e com auxílio de uma escova de cerdas não metálicas. Deixar secar na sombra. Devido à grande variedade de materiais utilizados, convém seguir as recomendações do fabricante.
Não utilize álcool ou solventes para retirar manchas, pois extraem os plastificantes que contribuem para a maciez da peça facial.
Quando não estiver utilizando o respirador, guarde-o em um saco plástico e coloque-o em um lugar apropriado. Peças faciais e outras partes podem se deformar permanentemente se forem amassadas durante o tempo de armazenagem, inutilizando o equipamento.
Se sentir dificuldade na respiração, cheiro ou gosto do produto com o qual está trabalhando, talvez esteja na hora de trocar o respirador por um novo, no caso de respiradores sem manutenção, ou substituí-lo por um respirador com filtro (com manutenção).
Inspecione o equipamento, antes de cada uso, após limpá-lo e, para evitar paradas no meio da atividade, não se esqueça: os cilindros de ar comprimido devem estar sempre com carga total.
Aulas Práticas EPR:
a. EPI completo com luvas
b. Fonte de consulta: Manual de Fundamentos
Este equipamento é usado no serviço do Corpo de Bombeiros.
Ele dá proteção respiratória e proteção ao rosto do usuário, mas é limitado pela quantidade de ar existente no cilindro.
O avaliado deverá executar as missões abaixo:
- Inspeção e identificação de componentes do EPR;
- Equipagem; (sobre a cabeça e vestir)
- Teste de vedação; e
- Cálculo de consumo
- Limpeza e acondicionamento
Inspeção e identificação de componentes do EPR
O cilindro é preso por uma braçadeira à placa do seu suporte e contém ar respirável altamente comprimido.
Abrindo-se o registro do cilindro, o ar comprimido passa pelo redutor de pressão, onde se expande a uma pressão intermediária de 6 bar (6 kgf cm2).
A esta, o ar chega até a válvula de demanda, que, automaticamente, libera a quantidade de ar necessária para os pulmões.
O ar expirado vai para o exterior através de uma válvula de exalação existente na máscara facial.
A válvula de demanda pode estar conectada à máscara por meio de uma ligação de rosca ou em posição intermediária, entre o cilindro e a máscara.
O manômetro permite verificar a pressão do ar existente no cilindro a qualquer tempo, o que é muito importante durante a utilização, pois permite ao bombeiro checagens periódicas do tempo de uso que lhe resta, aumentando sua segurança.
a) Equipagem:
Método de colocação por sobre a cabeça
Ao retirar o equipamento da viatura, verificar a pressão no manômetro e a validade do teste hidrostático.O equipamento deve ser colocado no solo, com o cinto aberto, as alças de transporte alargadas e colocadas para o lado de fora do suporte, para não atrapalhar o bombeiro quando segurar o cilindro.
Agachar ou ajoelhar-se na extremidade oposta ao registro do cilindro.
Segurar o cilindro com as mãos, deixando as alças de transporte para o lado de fora.
Levantar-se, erguendo o cilindro por sobre a cabeça e deixando que as alças de transporte passem dos cotovelos.
Inclinar-se levemente para frente, permitindo ao cilindro ficar nas costas, deixando as alças caírem naturalmente sobre os ombros.
Puxar os tirantes de ajuste, certificando-se que as alças não estejam torcidas.
Erguer o corpo, fechar e ajustar o cinto de forma que o equipamento acomode-se confortavelmente.
Segurar o suporte firmemente.
Elevá-lo até passar pela cabeça
Ajustar as alças do suporte.
Fechar e ajustar o cinto do suporte.
Método de vestir
1. Ao retirar o equipamento da viatura, verificar a pressão no manômetro e a validade do teste hidrostático. Colocá-lo no solo, com as alças alargadas e o cinto aberto.
2. Agachar-se próximo à extremidade do registro do cilindro. Vestir o equipamento, passando um braço por vez através das alças.
3. Com a mão direita, segurar a alça que será colocada sobre o ombro direito (ou, com a esquerda, a que será colocada sobre o ombro esquerdo).
4. Levantar-se, colocando a correia no ombro. Durante este movimento, o cotovelo deve passar por dentro da alça.
5. Ajustar as alças e o cinto como descrito no método anterior.
Colocação da máscara
Inicialmente, devemos passar o suporte da máscara por sobre a cabeça, ficando assim com as mãos livres e evitando quedas do equipamento.
Alargar ao máximo os tirantes da máscara através da soltura das presilhas metálicas e introduzir a mesma na direção do queixo com o auxílio das duas mãos.
Iniciar a tração dos tirantes inferiores simultaneamente com pouca força e de forma rente a cabeça.
Devemos tracionar os tirantes da parte superior
da mesma forma e por fim o tirante da testa.
Devemos realizar o teste de vedação, fechando o bocal de encaixe da válvula de demanda com a palma da mão, e inspirando o ar no interior da máscara até que se crie o vácuo. Se ocorrerem vazamentos, e o vácuo não for criado, os tirantes devem ser reajustados novamente e o teste repetido.
Posteriormente, devemos expirar o ar residual e observar sua saída rápida pela válvula de exalação. Com as costas da mão vamos sentir o ar sair pela válvula de exalação. Em caso negativo, expirar com mais força, até liberar a válvula. Se, mesmo assim, o ar não sair pela válvula de exalação, devemos trocar a máscara.
Certificar-se de que não permaneçam cabelos entre a testa do usuário e a máscara. Conectar a válvula de demanda ao bocal da máscara.
c. Teste de vedação a alta pressão
Acoplar a válvula de demanda à mangueira de alta pressão, abrir o registro do cilindro e ler a pressão indicada no manômetro.
Fechar o registro do cilindro. A pressão deve permanecer inalterada durante um minuto.
Sempre acionar o botão de descarga para despressurizar o sistema; com isto, consegue-se desacoplar as conexões com facilidade.
d. Cálculo de consumo
O tempo de autonomia da máscara autônoma de ar comprimido está relacionado à pressão de recarga do cilindro de ar, ao volume do cilindro de ar e a intensidade do trabalho que vai interferir diretamente no consumo do usuário do equipamento.
Para se aplicar a referida fórmula, devemos trabalhar com a pressão em Bar, o volume do cilindro em litros e o consumo de ar em litros por minuto, além do tempo que será expresso em minutos.
Portanto, se utilizarmos um EPR que fornece uma leitura em Psi no manômetro, devemos transformá-la em Bar antes de aplicá-la na fórmula.
Lembramos que o volume do cilindro é expresso em litros e que ao recarregarmos um cilindro de 7litros com 200 Bar de pressão teremos na verdade:
200 x 7 = 1400 litros de ar pressurizado num cilindro cujo volume é de 7 litros.
Problema 1
Um bombeiro entrou num incêndio com EPR da aço 7 litros com o manômetro marcando 200 Bar de pressão. Após 10 minutos, o bombeiro saiu do incêndio com o manômetro registrando 70 Bar. Qual o consumo de ar durante o referido trabalho?
Problema 2
Qual o tempo que um bombeiro permaneceu num incêndio usando um EPR de aço 7 litros, sabendo-se que seu consumo é de 80 litros de ar por minuto, sendo que na entrada o manômetro marcava 200 Bar e na saída 40 Bar de pressão?
e. Limpeza e acondicionamento
Inspeção e cuidados
Os bombeiros devem inspecionar, ajustar e vestir o EPR diariamente. Após o uso, sua limpeza é obrigatória.
Conferência diária
O bombeiro deve se equipar com o EPR, observando:
Validade do teste hidrostático.
Conexão da válvula de demanda.
Conexão do cilindro ao redutor de pressão.
Cinta que prende o cilindro ao suporte.
Alças de transporte e cinto com fivelas.
Placa de suporte.
Conexões das mangueiras.
Tirantes e peça facial.
Pressão do cilindro.
Funcionamento do manômetro
Vedação a alta pressão.
Volante do cilindro.
Alarme.
Limpeza e higienização
Lavar a peça facial com detergente neutro e água, colocando-a para secar em local fresco e ventilado e à sombra.
Solventes, tais como acetona, álcool e gasolina, não devem ser usados na higienização, além dos materiais abrasivos que atacam o visor de acrílico e corroem as partes de borracha.
A higienização do restante do equipamento é feita com um pano limpo e úmido ou uma escova macia.
O uso de um mesmo EPR sem a devida higienização, possibilita o risco de contaminação por moléstias transmissíveis.
Após o uso, a máscara poderá conter suor, sangue, saliva, poeira, fuligem, secreções e contaminantes diversos. Portanto, a desinfecção é essencial para a eliminação de microorganismos.
Podemos utilizar esterelizantes, bactericidas, fungicidas, viriscidas e outros. O ideal seria embalar as máscaras com uma seladora elétrica e sacos plásticos deixando-as prontas para o uso.
Lavar a peça facial com detergente neutro e água.
Desinfetar a peça facial com um pano limpo e úmido.
Secar a peça facial em local arejado e à sombra.
Módulo 1 - Altura [08 horas/aula]
A busca por técnicas mais eficientes e aquisição de equipamentos modernos é uma realidade nos trabalhos de Bombeiros nos aspectos relacionados à atividade de Salvamento em Alturas:
Porém, para que a alcancemos a excelência na prestação de serviços à sociedade, os procedimentos de execução das técnicas e a correta utilização dos equipamentos devem ser implementados por um processo organizado e estruturado.
Oriundo de um planejamento bem feito, com foco na capacitação contínua dos bombeiros militares e na melhoria das condições de trabalho e treinamento.
Este trabalho apresenta técnicas utilizadas nas atividades de salvamento em alturas no plano vertical.
Explorando princípios importantes, como ancoragens e técnicas de descensão e içamento adaptados ao grau de lesão das vítimas.
Além de orientações quanto aos materiais e equipamentos utilizados nas práticas de salvamento em locais elevados.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
GENERALIDADES
Salvamento
Os perigos resultantes das condições adversas da natureza e da imprudência das pessoas determinam que as comunidades bem organizadas criem serviços para atendimentos de emergência. A atividade de resgatar vidas humanas, salvar animais e patrimônios, e prevenir acidentes denomina-se Salvamento.
Salvamento em Alturas
Definido como atividades de salvamento realizadas em locais elevados, podendo ser no plano vertical, inclinado ou horizontal,
Devido ao nível de comprometimento que o profissional de Salvamento em Alturas possui, é imprescindível recordar que, apesar de todos os conhecimentos teóricos e técnicos, há de se ter experiência e bom senso, em virtude dos trabalhos serem realizados sob pressão psicológica onde qualquer erro pode ser fatal.
PRINCÍPIOS DA SEGURANÇA
Garantir a própria segurança:
De nada serve socorrer a uma vítima, se o sucesso da operação custar a vida de um bombeiro. É necessário garantir, na medida do possível, a segurança da equipe de salvamento e demais bombeiros envolvidos na situação, além da segurança do próprio acidentado.
Não agravar as lesões:
Em muitos casos, é mais importante a qualidade no atendimento e a correta manipulação do acidentado (imobilização, contenção de hemorragia, prevenção de choque) do que a rapidez. Primeiro afastando-o do perigo sem submetê-lo a novos danos, para que adiante seja realizada a estabilização da vítima e para que seja possível a aplicação dos primeiros socorros.
Avaliar o binômio risco/benefício:
Analisar friamente cada caso e procurar soluções simples e seguras, através de opções alternativas, sem improvisações.
Redundância na segurança:
Em uma operação de salvamento não podemos nos permitir o luxo de agravar o acidente e, como deve ser em qualquer operação de bombeiros, há de se duplicar os sistemas de segurança, e se for o caso, em algumas situações críticas, triplicá-los. Toda e qualquer operação de risco, seja no meio militar ou civil, exige a redundância da segurança. Não há como admitir falha, por exemplo, numa usina de energia nuclear, visto que se algum sistema de segurança falhar, outro deve assumir imediatamente, garantindo a integridade do sistema.
Revisar os sistemas:
Em operações de salvamento, a segurança é primordial (novamente percebe-se a redundância) e antes que qualquer operação seja iniciada, todo o sistema deve ser revisado. Se as montagens são simples e estão ordenadas, não haverá perda de tempo, que em alguns casos pode ser fatal.
Economia de esforço e de tempo:
Sempre que possível, devemos nos ater ao princípio da simplicidade. Sempre é mais fácil, além de simplificar os sistemas de salvamento, descer as vítimas do que içá-las. Tenhamos isto em mente quando possuímos as duas opções.
Instalar um sistema de comando em operações:
Em toda e qualquer situação de emergência, o Sistema de Comando em Operações – SCO deve ser instalado. A assunção do comando e consequente desencadeamento da operação segundo um Plano de Ação é algo natural, que deve ser uma doutrina de qualquer operação de bombeiros, incluindo as de salvamento em alturas.
Simplificar:
O conhecimento e domínio das técnicas de salvamento em alturas não nos obrigam a usar todas elas. Há ocasiões em que com uma solução simples evitamos uma manobra complicada.
CONDIÇÕES BÁSICAS PARA A REALIZAÇÃO DE UMA ATIVIDADE DE SALVAMENTO EM ALTURAS COM SEGURANÇA
Controle emocional próprio;
Controle da situação;
Controle dos materiais;
Controle de vítimas;
Executar as atividades com convicção do que está fazendo;
Dispor os materiais em local seguro e de fácil acesso.
CLASSIFICAÇÃO DA SEGURANÇA
Segurança individual:
É toda e qualquer ação realizada pelo bombeiro para minimizar, prevenir, ou isolar as possibilidades de acidentes pessoais em uma operação de salvamento.
Segurança coletiva:
É todo o conjunto de procedimentos realizados com o intuito de assegurar a integridade física e/ou psicológica de um determinado grupo, que envolverá a atividade em si, todos os integrantes da guarnição, as vítimas e os bens coletivos.
A segurança coletiva é determinada a partir da avaliação prévia da situação, onde serão tomadas as decisões de como assegurar a realização da operação, que dependem basicamente do número de vítimas envolvidas, condições e características do local, e proporções do evento.
Um dos principais riscos dentro dos trabalhos realizados na segurança coletiva é, sem dúvida, a perda do controle da situação, além da falta de conhecimentos técnicos, inexperiência e descontrole emocional.
Segurança dos materiais:
A segurança e a proteção dos materiais são alcançadas quando estes são adequados, e quando são utilizados dentro dos procedimentos técnicos para os quais foram desenvolvidos.
Desta forma, a guarnição desenvolverá melhor o seu trabalho, conservará todos os materiais e equipamentos, e a existência dos riscos dentro da operação será consequentemente menor.
Segurança e proteção de bens materiais:
Os bens deverão ser protegidos desde que sua proteção não coloque em risco vidas alheias. Para tanto, é importante verificar as condições do local, a existência de materiais adequados para a proteção, fatores adversos que impossibilitem a proteção e identificar os principais pontos a serem protegidos.
Proteger é um ato de guardar e resguardar um bem de uma situação adversa.
FASES TÁTICAS DE UM SALVAMENTO EM ALTURAS
Fase prévia:
Nesta fase deve-se reunir o maior número de informações possíveis através de contatos prévios com pessoas que possam trazer informações valiosas acerca do local e do tipo de sinistro, como:
Altura;
Natureza da ocorrência;
Número de vítimas e grau de lesão;
Idade das vítimas;
Hora do acidente;
Lugar exato, ou o mais aproximado possível.
Uma vez no local da ocorrência, de acordo com a imposição da situação, devemos ser muito rigorosos nos seguintes pontos: reconhecimento, preparação, salvamento e desmobilização. Posto que o tempo corra contra a equipe de salvamento, o que pode agravar o perigo para a vítima e para os bombeiros, devemos reduzir os imprevistos, e se eles não surgirem, será o sinal de uma boa preparação técnica e de um bom planejamento.
Reconhecimento:
a) Análise das informações: complementando a Fase Prévia, devemos confirmar as informações levantadas anteriormente, pois informações mais confiáveis e sem distorções são mais facilmente levantadas in loco. Confirmamos o número de vítimas, localização, gravidade, nível de consciência, dentre outros;
b) Necessidade de reforços: confirmadas as informações e tendo uma ideia do espaço de trabalho, deve-se avaliar a necessidade de reforços e comunicar tal necessidade imediatamente, para que a ajuda seja enviada o quanto antes;
c) Levantamento de riscos: refere-se a riscos inerentes ao serviço de salvamento em alturas, como eletricidade, fogo, produtos tóxicos, explosivos, pontos de ancoragem, arestas vivas, superfícies abrasivas, dentre outros;
d) Plano de Ação: após confirmar todas as informações acerca do sinistro, devemos nos ater às decisões a serem tomadas sobre o desenvolvimento da atuação da equipe. Há diferenças técnicas e níveis de exigências diferenciados entre um salvamento de vítimas e a busca a um cadáver, por exemplo.
Preparação:
a) Montar um primeiro acesso à equipe de salvamento, que possa avaliar a vítima e prestar os primeiros socorros, além de estimar a necessidade de uma equipe de APH para sua estabilização e posterior transporte;
b) O Plano de Ação deve ser bem estruturado, porém deve ser flexível diante de situações inesperadas que exijam modificações no plano original. Por exemplo, um edifício colapsado com bombeiros atuando num salvamento. Um novo desabamento pode fazer com que tenhamos que resgatar os resgatadores. É latente a necessidade de anteciparmos este tipo de erro;
c) Preparar recursos humanos: dependendo do número de vítimas e da natureza do sinistro, necessitaremos de reforço, com pessoas de diferentes níveis de formação e especialização, que devem ser instruídos quantos aos procedimentos durante a ação de salvamento;
d) Disponibilizar materiais necessários para a proteção da equipe de salvamento, como equipamentos de proteção respiratória, capas de aproximação, protetores auriculares, além de equipamentos de uso coletivo: iluminação, escoras, material de sapa, dentre outros;
e) Adequar-se ao local e eventualidades da ocorrência: refere-se a recursos que previsivelmente serão necessários como: rádios para comunicação, iluminação para a noite, proteção contra fogo, proteção contra desabamentos, dentre outros.
Salvamento:
a) Mentalizar claramente a montagem do sistema e os possíveis acidentes, antecipando-se a eles;
b) Escolha e montagem dos pontos de ancoragem;
c) Montagem dos sistemas de descenção, transposição ou içamentos de vítimas;
d) Comodidade de acesso para quando a vítima se encontrar fora de perigo;
e) Uma vez que tenhamos acesso à vítima, devemos avaliar a sua situação e verificar a necessidade de uma equipe de APH ou se a operação se resume em retirá-la do local de perigo. Importante ressaltar o apoio psicológico que a vítima deverá receber por parte da equipe de salvamento durante todo o desenrolar da ocorrência;
f) Disponibilizar equipamentos de evacuação de vítimas (triângulo, peitoral, macas);
g) Por fim, realizaremos a descenção, transposição ou içamento das vítimas. É de grande importância a comunicação entre os bombeiros de cima, de baixo e os que acompanham a vítima.
Desmobilização:
a) Neste momento é realizado um levantamento quanto aos bombeiros empenhados na ocorrência, além do equipamento utilizado, após sua correta desmontagem e acondicionamento;
b) Após o recolhimento de todo o material, é feita uma reunião com todos os bombeiros participantes da ocorrência para que o comandante da operação possa levantar os acertos e as falhas da atuação de sua equipe. A análise de tais aspectos é de suma importância para aumentar a segurança, coordenação e eficiência em ocorrências futuras.
Materiais de Salvamento em Altura
Hoje possuímos uma grande quantidade de materiais de salvamento. Sua grande maioria, feito em aço sendo poucos materiais esportivos, ou seja, feitos de uma liga de alumínio.
São alguns deles:
Voltas e Nós
Para cada situação, cada objetivo, existe um nó ou amarração diferente a se executar.
Mais importante do que sua finalidade, é a sua execução. Nós ou voltas feitas de maneira erradas não são eficazes, comprometendo a operação.
Nós
Nós de Alça: Servem para ancorar peças metálicas.
Ex: Sete, Azelha, Oito, Nove, Lais de Guia, Lais de Guia de Correr, Borboleta, Orelha de Coelho e Romano.
Evolução na Corda
Quando tratamos de maneabilidade na corda, falamos na habilidade individual de cada um de se locomover e manobrar em uma corda ancorada horizontalmente.
Essas manobras e evoluções na corda dependem de muita técnica e força.Apesar de possuir aplicação operacional bastante rara, mantemos todas as técnicas nos cursos como tradição e demonstração de força e condicionamento.
Um exemplo de uso operacional foi no incêndio do Edifício Grande Avenida Fev. 81, onde o resgate de pai e filhas só foi possível graças à bravura e distinção de um dos heróis do CB.
Para a confecção da cadeira de alpinista, permearemos o cabo da vida e iniciamos com o nó cirurgião na frente do corpo na altura da cintura. Seguimos com dois chicotes, entre as pernas, na parte de trás de baixo para cima e de trás para frente.
O chicote maior acompanha o nó cirurgião e vai ao encontro do outro chicote arrematando-os com o nó direito.
Por fim, com o chicote maior, faço um nó de alça simbolizando o auto seguro.
Ancoragens
Ancoragens significa “amarrar” alguma coisa.
Neste capítulo, veremos alguns tipos de ancoragens para sistemas de rapel em Salvamento em Alturas.
Ancoragem Humana
Este tipo de ancoragem configura se pela utilização de bombeiros como ponto bomba.
Na maioria de topos de sobrados, lajes ou prédios não haverá pontos ideais de ancoragem. Por vezes os pontos existentes necessitarão de grandes manobras para a execução destas.
Uma maneira rápida de sanar este problema seria a ancoragem humana onde três ou cinco bombeiros sentam se ao piso e em seus olhais principais das cadeirinhas, realiza se uma ancoragem equalizada.
Rapel
Para a realização de rapel com cordas, faremos a montagem de linhas á partir da mão francesa, (estrutura cilíndrica em aço no topo das torres de exercícios).
Antes disso, deve se garantir a segurança na montagem através das linhas de segurança e auto seguro.
Linha de segurança: Conhecida também como linha da vida, é uma corda horizontal próxima aos pontos de ancoragem, onde cada bombeiro que necessite aproximar-se do pavimento possa conectar seu auto seguro, (fita anexa à cadeirinha).
Homem Segurança: Este indivíduo se localiza na base da torre de rapel. Ele é quem realiza a segurança da descida do resgatista. Ele não deve estar com luvas pois em caso de ação, deverá tracionar a corda para baixo, fazendo com que o freio descensor bloqueie.
Conferência ou “REZA”: Para todos os sistemas montados, manobras realizadas, voltas feitas, antes de colocar uma vida no sistema, deve se realizar uma conferência sistemática de tudo que foi feito.
Esta conferência chamamos de “reza”.
Ex: “Corda no oito, oito no mosquetão, mosquetão travado, luvas calçadas, capacete e segurança.”
Freios Descensores
Os freios descensores são peças metálicas que através do atrito, auxiliam o bombeiro a executar a descida do rapel de maneira controlada e segura.
Download da apostila por Módulos
As apostilas e Roteiros estão disponíveis para download. Qualquer problema em relação a impressão das mesmas entre em contato comigo pelo Whatsapp 14 3204 4633.
Apostila do Curso de Bombeiro Civil
Apostila por Módulos
Tabela 1 - Módulos 1 e 2
Tabela 1 - Módulos 3 e 4
Tabela 1 - Módulo 4
Tabela 3 - Módulos 3/4
Tabela 5 - Helicópteros e Comunicações
Tabela 5 - Salvamento em Altura
Tabela 5 - Espaços Confinados
Tabela 6 - Produtos Perigosos
Tabela 7 - Primeiros Socorros
Tabela 8 - Análise de Riscos
Zonas de emergência